Casa do Sol vai acolher 12 crianças em perigo

ANA CORREIA COSTA

Foi com honras ministeriais que ontem se inaugurou a Casa do Sol, em Vila das Aves, Santo Tirso.

No número 152 da Rua dos Correios - precisamente, o antigo edifício dos CTT da freguesia -, no novo centro de acolhimento temporário da ASAS (Associação de Solidariedade e Acção Social de Santo Tirso), vão passar a viver 12 menores em risco dos 12 aos 18 anos. Todos à espera de uma luz nova nas suas vidas.

"Não é um lar para onde vão as crianças", esclarecia o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, salientando que "'temporário' é uma palavra muito importante" e que o tempo de permanência legal numa instituição varia apenas entre seis meses e um ano. Um período que, na realidade, é impossível de cumprir sempre, atestou, ao JN, Gilda Torrão, secretária-geral da ASAS. No caso do abrigo para crianças dos seis aos 12 anos de idade, aponta, "as permanências chegam a nove anos, que é o tempo de existência da casa". Porque há poucos pais que queiram as crianças mais velhas e porque os processos de adopção são morosos, refere. A Casa do Sol, terceiro centro de acolhimento da ASAS, permitirá minimizar os problemas de lotação que entretanto se geram. E criar 18 postos de trabalho, lembrou José Pinto, presidente da instituição que abrange também o concelho da Trofa. A ocupação do antigo edifício dos Correios das Aves, inaugurado em 1966, foi possível graças a um contrato do comodato estabelecido com a Junta por 25 anos.

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