PÚBLICO
Concorrência compara petrolíferas com postos de combustível geridos por supermercados
Supermercados cobram menos 10 cêntimos do que petrolíferas nos combustíveis

Por Inês Sequeira
Os postos explorados pelos supermercados portugueses praticaram preços médios de venda de combustíveis ao público quase 10 cêntimos mais baixos do que as petrolíferas, durante o primeiro trimestre de 2009, indica o relatório de acompanhamento do sector hoje divulgado pela Autoridade de Concorrência (AdC).

Nos primeiros três meses deste ano, o diferencial dos preços médios de venda ao público (depois de impostos) foi de 9,9 cêntimos por litro para a gasolina IO95 e de 9,8 cêntimos por litro para o gasóleo, quando se comparam as quatro cadeias de supermercados com as quatro petrolíferas de dimensão relavante a operar em Portugal.

Em causa, de acordo com o estudo da AdC, estão os postos de combustível explorados pela Galp, BP, Repsol e Cepsa, de um lado, e os supermercados dos grupos Jerónimo Martins, ITMI (Os Mosqueteiros) e Continente, e uma amostra dos postos do grupo Leclerc.

No período em análise, Fevereiro foi o mês em que a diferença foi mais elevada, com as diferenças de preços a chegarem aos 10,5 euros por litro na gasolina e aos 9,9 euros no gasóleo.

No relatório hoje divulgado, a AdC salienta que "as empresas petrolíferas tendem a praticar preços semelhantes entre elas apresentando níveis de preços menos competitivos do que os dos postos de cadeias de supermercados e apostando na localização, diferenciação dos produtos e dos serviços e em estratégias de fidelização." Outros operadores independentes "tendem a praticar preços semelhantes aos das petrolíferas."

Quanto aos supermercados, procuram "gerar um elevado volume de tráfego junto das suas superfícies comerciais."

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