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600 mil salvam espécies em risco no Tejo

Os concelhos ribeirinhos da península de Setúbal vão ser alvo de um plano direccionado para a protecção ambiental e preservação das espécies típicas deste território.

Cristina Isabel Pereira

A Administração da Região Hidrográfica do Tejo (ARHTejo) está a elaborar o Plano de Ordenamento do Estuário do Rio Tejo (POE Tejo), que se prevê que esteja concluído até ao final de 2011. O objectivo é a protecção e a gestão sustentável do estuário e da orla estuarina.

A elaboração, orçada em 639 mil euros, foi alvo de uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), já aprovada, e por isso vai contar com um financiamento comunitário de 319 mil euros. Neste momento, a ARHTejo está a preparar um concurso público internacional, a ser lançado em Setembro, para escolher a equipa técnica que vai executar o plano.

A área de intervenção do POE Tejo integra, para além das águas de transição, leitos e margens do estuário, a orla estuarina, ou seja, uma zona terrestre de protecção com uma largura máxima de 500 metros, contados a partir da margem. No distrito de Setúbal, integra, por isso, parte dos concelhos de Alcochete, Moita, Montijo, Barreiro, Seixal e Almada.

Um dos grandes objectivos deste plano especial de ordenamento do território é "proteger e valorizar as características ambientais do estuário, garantindo a utilização sustentável dos recursos hídricos, assim como dos valores naturais associados", explica ao Sem Mais Jornal fonte da ARHTejo. Assim, pretende-se "assegurar o funcionamento sustentável dos ecossistemas estuarinos" e "preservar e recuperar as espécies aquáticas e ribeirinhas protegidas ou ameaçadas e os seus habitats".

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