Correio da Manhã


Celebração: Nos dez anos da morte de Amália Rodrigues

A exposição que vai correr Mundo

Jorge Paula

É uma maneira diferente de ver Amália Rodrigues e promete encantar os muitos fãs da diva, desaparecida há precisamente dez anos e que deixou na cultura portuguesa um vazio impossível de preencher.

Falamos, claro, da exposição ‘Amália, Coração Independente’, que hoje inaugura em dois espaços distintos de Lisboa, e que, depois da capital portuguesa, parte pelo Mundo. Literalmente.

"A exposição já está pedida para vários países e a partir de Janeiro de 2010 vai rodar", revelou José Manuel dos Santos, director cultural da Fundação EDP/Museu da Electricidade, um dos parceiros desta aventura, juntamente com a Fundação Amália Rodrigues e o Museu Colecção Berardo.

Dividida em duas partes distintas, a exposição olha Amália pela sua faceta artística – aquela que a fez brilhar quer dentro quer fora de portas, e exalta uma figura que teve um fortíssimo impacto na forma como Portugal se via a si próprio.

No Museu da Electricidade, o público encontrará alguns dos mais belos vestidos de cena que Amália usou, bem como uma pequena amostra das suas jóias. No Museu Colecção Berardo, para além da retrospectiva de fotos, capas de revista, excertos de filmes e de actuações memoráveis que fez ao longo da vida, há ainda lugar a uma mostra de obras encomendadas a jovens criadores nacionais. Como Joana Vasconcelos ou Bruno de Almeida. Amália num lugar que lhe vai bem: o de musa.

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