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Cultura

Paixão do teatro amador

Concelho de Barcelos apresenta 25 companhias num tipo de dinâmica sem paralelo no país

NUNO PASSOS

É uma dinâmica teatral única. Há 25 companhias de teatro amador no concelho de Barcelos, sobretudo em freguesias rurais, como secção cultural de associação e com muitas comédias no currículo. À maioria falta apoio monetário e logístico.

Nos projectos mais activos estão A Capoeira (a única semiprofissional), Teatro Popular de Carapeços (TPC), Lírio do Neiva, Centro Social da Silva e Amigos do Pato. Todos são tesouros a preservar ao máximo pelo Estado, autarcas e mecenas, reflecte o docente José Miguel Braga, da Universidade do Minho: "Já viu fazer três peças por ano numa aldeia, aquele aparato de ensaios, cenário e trajes, trazer obras locais, valorizar os costumes e tirar o povo da televisão? É fantástico!".

A formação dramática cresce nas secundárias de Barcelos, Barcelinhos e agrupamentos de Abel Varzim, Alcaides de Faria e Lijó, cujo docente é José Fernandes, líder do TPC. No 1.º Ciclo concorre-se a festivais nacionais de Alcobaça e Póvoa de Varzim. Juntam-se acções casuais de semanas culturais (JUNIPAC, GD Macieira), escuteiros e grupos juvenis (Várzea, Bastuço, Cambeses), dramaturgia (Clube Poesia ACIB, GDR Campo, grupos corais) e até encenações bíblicas (Juventude de Faria, Grupo Bíblico de Lijó).

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