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Joana Neves Correia
Diogo fez ontem o molde de uma prótese estética, ao lado da mãe e do técnico ortoprotésico                                                                                                                                                                                                                                                                                                                            
 Solidariedade: Recolha de tampinhas acelerou processo

Diogo está radiante por receber prótese

Radiante e ansioso. É assim que está Diogo, o menino de dois anos, natural de Caminha, que nasceu sem a mão direita, prestes a receber a primeira prótese. Primeiro, irá usar uma prótese estética para ter depois a mão mioeléctrica.
Por:Ana Sofia Coelho
"Como ele nunca usou prótese, veio hoje [ontem] fazer o molde de uma prótese estética para começar a ter noção da mão. Estou ansiosa para o ver com ela", disse a mãe de Diogo, Elisabete Farinhoto.
O menino esteve ontem na clínica Padrão Ortopédico, em Matosinhos, onde está a ser acompanhado, desde Maio, pelo técnico ortoprotésico Fernando Ferreira – o mesmo que deu uma nova mão a Rodrigo, o menino de dois anos de Fão, Esposende.
Os casos dos dois meninos são semelhantes. Depois de ver a reportagem sobre a história de Rodrigo, Elisabete entrou em contacto com a sua mãe, que é uma das sócias fundadoras da Cooperativa Dar-a-Sorrir. "Começámos com a campanha de recolha das tampinhas em Abril, e as pessoas têm aderido muito, até em Espanha. Todas as semanas, sai da Galiza um contentor de tampinhas para o Diogo, que é entregue na Câmara de Caminha", contou Elisabete. O objectivo inicial das 18 toneladas de tampinhas está prestes a ser cumprido, mas a campanha continuará.
COPERATIVA AJUDA CRIANÇAS DE NORTE A SUL
A repercussão da história de Rodrigo, o menino de Fão que nasceu sem a mão direita e cujos pais lançaram uma campanha de recolha de tampinhas para financiar a prótese, foi tal, que hoje são várias as crianças a seguir o mesmo caminho. A Cooperativa Dar-a-Sorrir, onde a mãe de Rodrigo é uma das sócias fundadoras, foi criada com esse objectivo, e já ajuda crianças de Norte a Sul do país. Ontem, a Joana Grega, de sete anos, de Lisboa, e o Tomás Mendonça, de 3 anos, do Porto, também testaram pela primeira vez a mão mioeléctrica. Para ajudar, visite http://darasorrir.com ou contribua pelo NIB solidário 0036 0047 9910 0308 1554 5

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