As cinco coisas de que as pessoas mais se arrependem antes de morrer
3 de Fevereiro, 2012
Bronnie
Ware é uma enfermeira australiana que durante vários anos trabalhou
numa unidade de cuidados paliativos para doentes terminais. No seu blog –
Inspiration and Chai – compilou as cinco coisas que as pessoas à beira do fim mais se arrependem de não ter feito.
Ware
afirma que as pessoas «crescem imenso quando confrontadas com a sua
mortalidade» e que cada indivíduo passa por uma «grande variedade de
emoções», «negação, medo, raiva, remorso, mais negação e, eventualmente,
aceitação».
Quando questionados sobre o que gostariam de ter
feito de forma diferente em vida, os pacientes repetiam
frequentemente os temas. Essas respostas foram compiladas e deram origem
ao livro 'The Top Five Regrets of The Dying'.
Aqui fica um
resumo dos principais arrependimentos das pessoas no leito de morte,
tais como foram testemunhados por Bronnie Ware.
Quem me dera ter tido a coragem de viver de acordo com as minhas convicções e não de acordo com as expectativas dos outros. «Este
é o arrependimento mais comum. Quando as pessoas se apercebem de que a
sua vida esta a chegar ao fim e olham para trás, percebem quantos sonhos
ficaram por realizar. (…) A saúde traz consigo uma liberdade de que
poucos se apercebem que têm, até a perderem».
Quem me dera não ter trabalhado tanto.
«Este era um arrependimento comum em todos meus pacientes masculinos.
Arrependiam-se de terem perdido a infância dos filhos e de não terem
desfrutado da companhia das pessoas queridas. (…) Todas as pessoas que
tratei se arrependiam de terem passado muita da sua existência nos
‘meandros’ do trabalho».
Quem me dera ter tido coragem de expressar os meus sentimentos.
«Muitas pessoas suprimiram os seus sentimentos, para se manterem em paz
com as outras pessoas. Como resultado disso, acostumaram-se a uma
existência medíocre e nunca se transformaram nas pessoas que podiam ter
sido. Muitos desenvolveram doenças cujas causas foram a amargura e
ressentimento que carregavam como resultado dessa forma de viver».
Quem me dera ter mantido contacto com os meus amigos. «Muitas
vezes as pessoas só se apercebem dos benefícios de ter velhos amigos
quando estão perto da morte e já é impossível voltar a encontrá-los. (…)
Muitos ficam profundamente amargurados por não terem dedicado às
amizades o tempo e esforço que mereciam. Todos sentiam a falta dos
amigos quando estavam às portas da morte».
Quem me dera ter-me permitido ser feliz. «Muitos
só perceberam no fim que a felicidade era uma escolha. Mantiveram-se
presos a velhos padrões e hábitos antigos. (…) O medo da mudança fê-los
passarem a vida a fingirem aos outros e a si mesmos serem felizes,
quando, bem lá no fundo, tinham dificuldade em rir como deve ser».
SOL
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