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António Victorino d’Almeida condecorado Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras de França

“As suas filhas e netos, alguns nascidos em França, frequentaram os liceus franceses de Viena e de Lisboa”, lê-se na mesma nota diplomática
O maestro e compositor António Victorino d’Almeida foi condecorado na passada terça-feira pela França, com as insígnias de Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras, divulgou hoje a embaixada francesa em Lisboa.
“Com esta condecoração a França homenageou, em vésperas de festejar os seus 74 anos, o mais prolífico dos compositores portugueses vivos, cuja carreira internacional de 59 anos é a imagem da sua obra”, afirma em comunicado a embaixada.
No mesmo texto, Victorino d’Almeida é apontado como “grande mestre na orquestração, figura incontornável da música em Portugal”, referindo que “também se aventura nos domínios da televisão, do cinema e do teatro, sendo também escritor, cenarista e realizador, com o mesmo sucesso”.
A cerimónia, presidida pelo embaixador de França em Portugal, Jean-François Blarel, decorreu na legação diplomática no palácio de Santos, em Lisboa.
A embaixada salienta ainda que, “francófono e francófilo, António Victorino d’Almeida tem mantido desde sempre uma relação afetiva especial com a França, sendo muito forte a sua ligação com a cultura e os valores franceses”.
“As suas filhas e netos, alguns nascidos em França, frequentaram os liceus franceses de Viena e de Lisboa”, lê-se na mesma nota diplomática.
No seu discurso, Jean-François Blarel, dirigindo-se a Victorino d’Almeida, afirmou: “Vós sois um mestre da orquestração, na imaginação, na maneira de gerir a sua música e arte de se adaptar a diversos géneros que compõe”.
“Tenho a honra de condecorar um dos grandes compositores do nosso tempo e um homem que ama a música, ama a sua profissão, que é por isso que ele defende muito bem”, rematou o diplomata.
Instituída em 1957, a Ordem das Artes e Letras é uma das mais importantes condecorações honoríficas da República Francesa, que consagra personalidades que tenham contribuído para a difusão da cultura no mundo.
As fadistas Amália Rodrigues e Mísia, os escritores Lídia Jorge e António Lobo Antunes, o editor Manuel Alberto Valente, o encenador Joaquim Benite, o jornalista Carlos Pinto Coelho são algumas das personalidades portuguesas que foram distinguidas com diferentes graus desta ordem honorífica.

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