Combinação de medicamentos oferece hipótese a quase 60% de casos graves, por agora apenas no melanoma metastizado.
Resultados “espectaculares”. Um “murro poderoso”
contra uma das formas mais agressivas de cancro. Uma “mudança no jogo”
no tratamento da doença. As conclusões de um ensaio clínico publicado no
domingo na edição online da revista médica “New England Journal of
Medicine” e a discussão de um novo tipo de medicamentos num congresso
internacional de oncologia em Chicago, onde não se poupou no entusiasmo,
está a fazer correr tinta em todo o mundo. Pela primeira vez, a
combinação de dois medicamentos oferece uma hipótese de cura inédita a
casos muito graves de melanoma metastizado.
Por agora os resultados mais
tangíveis são mesmo nesta forma agressiva de cancro da pele, que mata
mais de 200 pessoas por ano em Portugal. Mas há outras moléculas do
mesmo tipo em estudo para outros tumores.
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