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Regionalização ensaiada no modelo do quadrilátero

Será criada associação de municípios para conseguir gestão eficaz dos projectos
PEDRO VILA-CHÃ

Trata-se de uma experiência inovadora de políticas urbanas de base local, competente para gerir projectos e que ganha carácter, como antecâmara da Regionalização. O primeiro projecto, de 15 milhões de euros, avança para o terreno.

A área digital é o primeiro passo, mas os fundadores do Quadrilátero Urbano (os municípios de Barcelos, Braga, Famalicão e Guimarães, mais os parceiros da AIMinho, UMinho e Citeve) querem plasmar no terreno, num horizonte de quatro anos, projectos concretos que permitam alcançar indicadores de relevo no de relançamento económico. O plano estratégico aponta a inovação na área digital e agora cada um dos subscritores do protocolo fica obrigado a apresentar, no espaço de um ano, um projecto concreto para cada acção prevista. O desiderato geral e final aponta para a criação de um pólo de competitividade tecnológica.

O Gestor do Plano Operacional do Norte, Carlos Duarte, diz que o acordo evidencia "um novo modelo de governação", mas Mesquita Machado alegou a implementação da Regionalização Administrativa, justificando, assim, a necessidade de ser constituída, entretanto, uma associação de municípios e um conselho consultivo, responsáveis pela correcta gestão do projecto. "Com a Regionalização não seriam necessárias estas estruturas intermédias", disse o autarca de Braga, acérrimo defensor do "trabalho comum dos municípios, ultrapassadas que foram as minudências que mantinham os municípios vizinhos de costas voltadas.

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