Alunos e professores acolhem gatos vadios

A Escola Santos Simões, em Guimarães, construiu um gatil para acolher 30 gatos que são tratados por alunos e professores, uma experiência única em Portugal que uniu a comunidade escolar contra o abandono dos animais.

"É um projecto pedagógico que tem por objectivo reforçar a ligação emocional entre as crianças e os animais, dado que através delas, podemos educar uma população", sustentou Luísa Veiga, professora e coordenadora do Gatil Simãozinho. Com 30 animais, o gatil foi criado para acolher gatos vadios de terrenos próximos daquela escola do 2º e 3º ciclo. Este ano lectivo, o espaço tem novas instalações pensadas, construídas e equipadas por voluntários.

"A escola não possui qualquer orçamento destinado ao funcionamento do gatil", frisou a docente. O dinheiro para a alimentação e tratamento dos animais é, por isso, obtido através de donativos externos à escola e de várias actividades como a venda de bolos, confeccionados e vendidos pelos estudantes. Os alunos do 5º e 6º ano são os mais empenhados no projecto de recolha e tratamento de gatos abandonados, tendo sido os alunos, após votação, quem escolheu o nome do gatil.

Em homenagem ao patrono da escola, o historiador Santos Simões, os alunos decidiram baptizar o espaço como "Simãozinho",

São os alunos, professores e funcionários da escola que tratam da alimentação e higiene dos gatos. Os estudantes deslocam-se ao gatil, sempre acompanhados por um adulto, e ajudam no tratamento ou apenas brincam com eles. "Já foram adoptados quatro gatos mas temos um proposta para que as turmas ou os alunos, individualmente, apadrinhem um gato", disse a coordenadora do gatil.

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