Mara quer transformar gema de ovo em antibiótico
Bolsa de 1,4 milhões de euros para transformar gema em alternativa barata aos antibióticos
JOÃO PAULO COSTA
foto DR |
Mara Freire |
O
email caiu ao final da tarde e Mara Freire, em casa, gritou
"Consegui!". O totoloto saiu-lhe no Dia de Portugal. O totoloto não, o
euromilhões, porque o dinheiro vem da Europa: 1,4 milhões de euros para a
investigadora, de 33 anos, da Universidade de Aveiro, transformar uma
gema de ovo de galinha num biofármaco mais eficaz e mais barato que
alguns dos atuais antibióticos.
A bolsa, atribuída pelo
Conselho Europeu de Investigação (CEI), não vai para a conta bancária
da licenciada em Química, nascida em Oiã, Oliveira do Bairro. Tem o NIB
da Universidade de Aveiro como destino.
O dinheiro servirá para Mara e uma equipa de seis investigadores, que a responsável pelo projeto vai agora selecionar, trabalharem nos próximos cinco anos. A maior parte destina-se a cobrir despesas como equipamento e materiais, outra pagará os ordenados dos investigadores.
O dinheiro servirá para Mara e uma equipa de seis investigadores, que a responsável pelo projeto vai agora selecionar, trabalharem nos próximos cinco anos. A maior parte destina-se a cobrir despesas como equipamento e materiais, outra pagará os ordenados dos investigadores.
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