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Larry Flint apela à não execução do homem que o tornou paraplégico
Joseph Paul Franklin, um defensor da supremacia branca, condenado à morte por um assassínio em 1997, confessou ter disparado sobre Flynt, em 1978, frente a um tribunal do Estado da Geórgia, onde este tinha acabado de responder num processo por obscenidades.
“Ele tomou-me como alvo por causa de uma foto”, que juntava um homem negro com uma mulher branca, afirmou Flynt.
“Franklin recebeu uma pena de morte do Supremo tribunal do Missouri, por injeção, em 20 de novembro. Tenho todas as razões para me alegrar com essa decisão, mas não é o caso”, escreveu Flynt.
“Passei vários anos nesta cadeira de rodas para pensar neste assunto. Na minha opinião, a única motivação por trás da pena de morte é a vingança e não a justiça. E penso radicalmente que o governo que proíbe o assassínio entre os seus cidadãos não se deve dedicar a matar pessoas”, acrescentou.
Mencionando o custo da pena de morte, ou o seu pretenso efeito dissuasor, o produtor disse ainda que “a prisão perpétua numa cela de um metro por dois é muito mais dura do que a libertação rápida por uma injeção letal”.
Franklin foi condenado à morte por ter disparado num parque de estacionamento de uma sinagoga, causando um morto e dois feridos, no Missouri. Mas também foi considerado culpado pelo assassínio de dois negros no Estado do Utah, de um casal misto no do Wisconsin e de um atentado contra uma sinagoga no do Tennessee.
A sua execução, se for mantida para 20 de novembro, será a primeira no Missouri desde 2011. Este Estado suspendeu uma outra em outubro, devido a uma controvérsia sobre o produto que ia ser utilizado.

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