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Neurociências

Portugueses pioneiros em estudo da cafeína no Alzheimer

por FILOMENA NAVES

Nos últimos tempos, sucedem-se os estudos demonstrando o efeito protector da cafeína em relação ao desenvolvimento de Alzheimer, uma doença neurodegenerativa sem cura. Tudo começou em 2002, com a publicação de um artigo de dois investigadores portugueses. Esta é a história desse artigo pioneiro, no 'European Journal of Neurology'

Um estudo publicado esta semana no Journal of Alzheimer Disease mostra que uma dose de cafeína equivalente a cinco chávenas diárias de café permite reduzir significativamente, no cérebro e no sangue de ratos idosos com Alzheimer, os níveis da proteína ligada à doença, diminuindo também os seus sintomas. Este é só o último de uma série de estudos nesta área, que se iniciaram no final da década de 90, pela mão de dois portugueses: Luís Maia e Alexandre Mendonça. Um pioneirismo que tem uma história e cujo futuro parece promissor.

Psicólogo de formação, Luís Maia decidiu fazer no final da década de 90 um mestrado diferente. Rumou à Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, e foi aceite no mestrado de neurociências. Sob a orientação de Alexandre Mendonça, neurologista e especialista em doenças neurodegenerativas no Hospital de Sta. Maria, em Lisboa, o hoje professor e investigador da Universidade da Beira Interior lançou-se numa investigação que acabou por um abrir um novo caminho.

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