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Estudo demonstra que milho transgénico causa tumores e morte
Foi hoje publicado na prestigiada revista internacional Food and Chemical Toxicology
um estudo sobre o milho geneticamente modificado que aponta para
efeitos tóxicos "alarmantes" até agora desconhecidos. Trata-se da
primeira vez a nível mundial que são investigados os efeitos de longo
prazo dos transgénicos na saúde.
O milho geneticamente modificado utilizado na alimentação
dos animais de laboratório foi o NK603 da multinacional Monsanto,
tolerante ao herbicida Roundup produzido pela mesma empresa. Foi
considerado seguro e autorizado para a alimentação humana pela Comissão
Europeia já em 3 de Março de 2005 e tem circulado na Europa desde então.
Os investigadores, liderados pelo professor Séralini da universidade
francesa de Caen, verificaram que os animais alimentados pelo milho
transgénico (num regime alimentar oficialmente considerado seguro)
sofreram de morte prematura, para além de tumores e danos em múltiplos
órgãos vitais.
A Plataforma Transgénicos Fora considera que, à luz destes resultados
e ao contrário do que a própria Monsanto afirma, os alimentos
transgénicos em circulação não podem mais ser considerados seguros. O
governo deve pois tomar imediatamente medidas de emergência e precaução
(previstas aliás na diretiva quadro dos transgénicos 2001/18):
- Suspensão imediata de todos os transgénicos em uso na alimentação e nas rações animais; e
- Proibição imediata do cultivo de milho transgénico em Portugal.
- Proibição imediata do cultivo de milho transgénico em Portugal.
Enquanto não forem publicados mais dados científicos com estudos de
longo prazo sobre todos os transgénicos já autorizados que demonstrem a
sua segurança efetiva, a eliminação da sua produção e consumo é a única
forma de garantir a proteção dos consumidores portugueses.
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