Programa ajuda a encontrar doentes perdidosCerca de 200 cuidadores já aderiram ao "Rumo Seguro", um programa que permite localizar os doentes de Alzheimer que se perdem e levá-los para junto da família. Na maioria dos casos são encontrados em menos de uma hora.O "Rumo Seguro" foi criado em Dezembro de 2008 pela Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer (APFADA) e a empresa Amaze com o intuito de ajudar e facilitar a vida aos cuidadores de doentes que tendem a vaguear e a perder a noção do espaço. O director executivo da APFADA, António Oliveira Costa, explicou à Lusa que uma das complicações da doença de Alzheimer - que afecta 90 mil portugueses - é a desorientação espacial, que os leva a perderem-se. Estima-se que 60 por cento dos doentes com demência, nomeadamente Alzheimer, tendem a ausentar-se repentinamente de casa e a vaguear sem rumo certo. Este comportamento, comum e recorrente no doente, resulta de uma actividade motora inconsciente, que o leva a afastar-se do seu ambiente seguro e que poderá contribuir, inclusive, para colocar a sua vida em perigo. Oliveira Costa explicou que os doentes abrangidos pelo "Rumo Certo" utilizam uma pulseira ou um colar com uma medalha, onde consta a identificação do cuidador, o que permite contactar o familiar através do número verde "Este projecto respeita a privacidade e o direito à liberdade da pessoa com demência", disse o responsável, salientando que várias pessoas foram encontradas pelos seus familiares em menos de uma hora. Para a associação, este programa confirmou-se como "uma solução eficaz e segura no reencaminhamento de pessoas portadoras da Doença de Alzheimer perdidas para junto dos seus cuidadores". Várias associações têm-se juntado ao programa, nomeadamente a Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral, a Associação Portuguesa de Gerontopsiquiatria, Liga dos Bombeiros Portugueses, Associação de Farmácias de Portugal, INEM e a PSP. |
ZAP Ouvir 30 segundos de uma sonata de Mozart pode reduzir ataques de epilepsia Por Daniel Costa - 19 Setembro, 2021 Otto Erich / Wikimedia Wolfgang Amadeus Mozart, por Barbara Krafft (1764–1825) Ouvir a Sonata para Dois Pianos em Ré Maior (K448), de Wolfgang Amadeus Mozart, durante pelo menos 30 segundos, ajuda a reduzir a atividade elétrica cerebral associada à epilepsia resistente a medicação. Os resultados também sugerem que as respostas emocionais positivas à K448 podem contribuir para os seus efeitos terapêuticos . As conclusões são de um novo estudo publicado na revista Scientific Reports . Um estudo anterior já mencionava as qualidades terapêuticos desta sonata , mas não se sabia o impacto da duração da música e as razões que justificam este fenómeno, escreve o Medical Xpress . Em 1993, investigadores já tinham relatado que depois de estudantes universitários ouvirem esta sonata de Mozart durante dez minutos, eles mostraram ...
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