Programa ajuda a encontrar doentes perdidosCerca de 200 cuidadores já aderiram ao "Rumo Seguro", um programa que permite localizar os doentes de Alzheimer que se perdem e levá-los para junto da família. Na maioria dos casos são encontrados em menos de uma hora.O "Rumo Seguro" foi criado em Dezembro de 2008 pela Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer (APFADA) e a empresa Amaze com o intuito de ajudar e facilitar a vida aos cuidadores de doentes que tendem a vaguear e a perder a noção do espaço. O director executivo da APFADA, António Oliveira Costa, explicou à Lusa que uma das complicações da doença de Alzheimer - que afecta 90 mil portugueses - é a desorientação espacial, que os leva a perderem-se. Estima-se que 60 por cento dos doentes com demência, nomeadamente Alzheimer, tendem a ausentar-se repentinamente de casa e a vaguear sem rumo certo. Este comportamento, comum e recorrente no doente, resulta de uma actividade motora inconsciente, que o leva a afastar-se do seu ambiente seguro e que poderá contribuir, inclusive, para colocar a sua vida em perigo. Oliveira Costa explicou que os doentes abrangidos pelo "Rumo Certo" utilizam uma pulseira ou um colar com uma medalha, onde consta a identificação do cuidador, o que permite contactar o familiar através do número verde "Este projecto respeita a privacidade e o direito à liberdade da pessoa com demência", disse o responsável, salientando que várias pessoas foram encontradas pelos seus familiares em menos de uma hora. Para a associação, este programa confirmou-se como "uma solução eficaz e segura no reencaminhamento de pessoas portadoras da Doença de Alzheimer perdidas para junto dos seus cuidadores". Várias associações têm-se juntado ao programa, nomeadamente a Associação Portuguesa de Médicos de Clínica Geral, a Associação Portuguesa de Gerontopsiquiatria, Liga dos Bombeiros Portugueses, Associação de Farmácias de Portugal, INEM e a PSP. |
Índia: restaurante coloca frigorífico na rua para que sem-abrigo possam tirar as sobras Quando a proprietária de um restaurante de Kochi, na Índia, viu uma mulher sem-abrigo a comer de um caixote do lixo, ao lado do estabelecimento, teve uma ideia: colocar um frigorífico na entrada do Pappadavada, para que os sem-abrigo se pudessem servir em segurança e, paralelamente, o restaurante reduzisse o desperdício alimentar. O frigorífico está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e todos se podem servir dele. Para além dos alimentos que, ainda que confeccionados, não são ingeridos pelos clientes ou colaboradores do restaurante, o frigorífico recebe várias refeições por lá colocadas por anónimos. Segundo Minu Pauline, citada pelo La Repubblica, o Pappadavada é responsável pela colocação de 75 a 80 refeições por dia no frigorífico. “O dinheiro é nosso. Mas os recursos pertencem à sociedade”, expli...
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