Pesca de arrasto traz Greenpeace a PortugalALEXANDRA INÁCIOA associação ambientalista Greenpeace está em Portugal a promover uma campanha contra a pesca de arrasto de profundidade. Se for às compras não fique surpreendido se encontrar uma equipa da Greenpeace à porta do supermercado, numa banca de mercado a distribuir panfletos. A associação ambientalista garante que a pesca de arrasto de profundidade é das mais "destrutivas" para os ecossistemas marinhos e, como é "uma pequena franja do sector", se for extinta não afectará a economia portuguesa. As Nações Unidas aprovaram, em 2006, uma resolução que recomenda a adopção de normas protectoras dos ecossistemas vulneráveis. Os países tinham até 31 de Dezembro para aplicarem as medidas. A maioria nada fez. Portugal foi um deles, acusam. A campanha, já feita em França e que agora chega a Portugal e Espanha - os países que mais praticam a pesca de arrasto na União Europeia - pretende sensibilizar consumidores e retalhistas. "Pedimos aos consumidores que exijam a retirada desses peixes", explicou Lanka Horstink, coordenadora da campanha. O tamboril, o peixe espada preto, os peixes vermelhos ou os tubarões de profundidade são algumas das espécies que dizem estar em risco de desaparecer caso os governos não terminem a pesca do arrasto. Margarida Castro, professora da Universidade do Algarve, garante que várias dessas espécies "podem ser pescadas legalmente nas plataformas continentais". Logo, não há lucro que a justifique. |
Índia: restaurante coloca frigorífico na rua para que sem-abrigo possam tirar as sobras Quando a proprietária de um restaurante de Kochi, na Índia, viu uma mulher sem-abrigo a comer de um caixote do lixo, ao lado do estabelecimento, teve uma ideia: colocar um frigorífico na entrada do Pappadavada, para que os sem-abrigo se pudessem servir em segurança e, paralelamente, o restaurante reduzisse o desperdício alimentar. O frigorífico está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e todos se podem servir dele. Para além dos alimentos que, ainda que confeccionados, não são ingeridos pelos clientes ou colaboradores do restaurante, o frigorífico recebe várias refeições por lá colocadas por anónimos. Segundo Minu Pauline, citada pelo La Repubblica, o Pappadavada é responsável pela colocação de 75 a 80 refeições por dia no frigorífico. “O dinheiro é nosso. Mas os recursos pertencem à sociedade”, expli...
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