Hospital de Faro ensina a salvar crianças em situação de afogamentoEnfermeiros e Hospital Central de Faro unem-se para ensinar as famílias a salvar as crianças em situações de afogamento num curso denominado "Aprenda a Salvar o Seu Filho!", que vai decorrer em Faro, Algarve, no próximo sábado. O afogamento é a segunda causa de morte acidental nas crianças, ultrapassada apenas pelas mortes em acidentes rodoviários, segundo dados da UNICEF de 2001. O curso de "Suporte básico de vida pediátrico" vai decorrer entre as 9 horas e as 17 horas no Centro de Formação do Hospital de Faro e tem o apoio da Secção Regional Sul da Ordem dos Enfermeiros e do Hospital Central de Faro. O curso, ministrado por enfermeiros, tem por objectivo ensinar aos pais com filhos até aos oito anos de idade quais os procedimentos a realizar em caso de afogamento, explicam os responsáveis pelo curso. Em 2009 foram atendidas no Hospital de Faro 13 crianças na sequência de acidentes na água e afogamentos, números que motivaram a unidade a alertar e ensinar aos pais que técnicas de suporte básico de vida podem ser executadas de imediato e que podem contribuir para a diminuição das consequências por afogamento. A Associação Portuguesa de Segurança Infantil (APSI) estima que em 2009 morreram 17 crianças em Portugal por afogamento. Em declarações à agência Lusa, a presidente da APSI, Sandra Nascimento, disse que, numa análise preliminar feita ao ano de 2009, estima-se em 17 o número de vítimas, uma média semelhante ao registado anualmente no período 2005-2008. Para reduzir o número de afogamentos mortais de crianças, a APSI considera essencial que seja aprovado o projecto lei que regulamenta a construção e utilização de piscinas em casas particulares. Já em Julho de 2008, a ministra da Saúde, Ana Jorge, defendeu, no Algarve, a criação de legislação que regulamente a construção e utilização de piscinas em casas particulares, para reduzir a morte de crianças por afogamento. Mas a legislação preparada há mais de dois anos continua por publicar, lamenta a presidente da Associação Portuguesa de Segurança Infantil, Sandra Nascimento. |
Índia: restaurante coloca frigorífico na rua para que sem-abrigo possam tirar as sobras Quando a proprietária de um restaurante de Kochi, na Índia, viu uma mulher sem-abrigo a comer de um caixote do lixo, ao lado do estabelecimento, teve uma ideia: colocar um frigorífico na entrada do Pappadavada, para que os sem-abrigo se pudessem servir em segurança e, paralelamente, o restaurante reduzisse o desperdício alimentar. O frigorífico está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e todos se podem servir dele. Para além dos alimentos que, ainda que confeccionados, não são ingeridos pelos clientes ou colaboradores do restaurante, o frigorífico recebe várias refeições por lá colocadas por anónimos. Segundo Minu Pauline, citada pelo La Repubblica, o Pappadavada é responsável pela colocação de 75 a 80 refeições por dia no frigorífico. “O dinheiro é nosso. Mas os recursos pertencem à sociedade”, expli...
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