Retinopatia diabética rastreada no NorteEduardo Pinto A Administração Regional de Saúde do Norte vai avançar este mês com um rastreio da Retinopatia Diabética no distrito de Vila Real. Antes do fim do ano também será alargado aos centros hospitalares do Nordeste, Entre Douro e Vouga, Porto, Hospital de São João e Unidade Local de Saúde do Alto Minho. As restantes unidades só já vão ser contempladas no próximo ano. Aquele organismo espera poder abranger com a despistagem cerca de 100 mil diabéticos de todo o Norte do país, sendo que cinco a dez mil doentes terão de ser tratados em Oftalmologia. Esta é, pelo menos, a estimativa de Fernando Araújo, presidente da ARS-Norte. Apesar do custo da operação, estimado entre seis e sete milhões de euros por ano, estima que o benefício será muito superior ao investimento feito. Ao fazer-se o rastreio são diagnosticadas outras doenças como as cataratas e o glaucoma. Este último só é detectado por exame médico e se não for tratado a tempo conduz inevitavelmente à cegueira. O rastreio da Retinopatia Diabética começou na Primavera deste ano no vale do Douro Sul, precisamente, para evitar muitas cegueiras entre uma população envelhecida. Foram abrangidos concelhos como Armamar, Penedono, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Moimenta da Beira, Tabuaço, Tarouca e Lamego. Por dia foram atendidos 50 doentes no Centro Oftalmológico do Peso da Régua, com o transporte a ser assegurado pelas respectivas câmaras, depois de referenciados pelos respectivos médicos de família. |
Índia: restaurante coloca frigorífico na rua para que sem-abrigo possam tirar as sobras Quando a proprietária de um restaurante de Kochi, na Índia, viu uma mulher sem-abrigo a comer de um caixote do lixo, ao lado do estabelecimento, teve uma ideia: colocar um frigorífico na entrada do Pappadavada, para que os sem-abrigo se pudessem servir em segurança e, paralelamente, o restaurante reduzisse o desperdício alimentar. O frigorífico está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e todos se podem servir dele. Para além dos alimentos que, ainda que confeccionados, não são ingeridos pelos clientes ou colaboradores do restaurante, o frigorífico recebe várias refeições por lá colocadas por anónimos. Segundo Minu Pauline, citada pelo La Repubblica, o Pappadavada é responsável pela colocação de 75 a 80 refeições por dia no frigorífico. “O dinheiro é nosso. Mas os recursos pertencem à sociedade”, expli...
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