Transplantes: Doação cruzada

CORREIO DA MANHÃ

Doa rim para salvar amiga

Marta Branco, 33 anos, sofre de lúpus, uma doença auto-imune em que é o sistema imunológico que causa danos no organismo, e precisa de um transplante de rim.
Por:Ana Carvalho Vacas

Apesar de não ser compatível, Ana Sofia Silva, 27 anos, colega nos Bombeiros de Campo de Ourique, em Lisboa, vai doar um dos seus rins. As duas amigas entram num programa de doação cruzada: um par de dadores-receptores incompatíveis pode trocar os órgãos com um outro par, que entre eles seja igualmente incompatível. Segundo este sistema, Ana ajuda a amiga indirectamente, porque lhe encontra um dador, e também ajuda a pessoa que receberá o seu rim.
"Nunca vou conseguir agradecer o gesto da Ana", disse Marta ao CM, que elogia a amiga. "É uma pessoa de grande coração, bem-disposta e pronta a ajudar." Para Ana Sofia, Marta é exemplo de coragem. "Quero que tenha uma vida normal. O transplante não me assusta", confessa a bombeira natural de Vila Nova de Gaia.
Marta já foi submetida a um transplante, mas a morte da mãe, seis meses após o procedimento, ditou o fracasso da recuperação. "Entrei em depressão, deixei de comer, e o rim entrou em falência", recorda.

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