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“Mundo maravilhoso” de Wagner marca regresso da ópera à Casa da Música

Quatro óperas em três dias. Este é o desafio que a Casa da Música lança ao público com a estreia mundial nesta sexta-feira de “O Anel do Nibelungo”, a obra-prima épica de Richard Wagner.

Mais um vez, a ópera está de volta à instituição. “Praticamente tem acontecido todos os anos desde que a Casa abriu”, diz António Jorge Pacheco, diretor artístico da Casa da Música. “Parece que temos aqui um fantasma da ópera que de vez em quando regressa à nossa sala de concertos e, nesse caso, o fantasma é bem-vindo”, refere.

Este “fantasma da ópera” regressa personificado na tetralogia “O Anel do Nibelungo”, uma saga inspirada em deuses, guerreiros, conflitos geracionais e lutas pelo poder da autoria do compositor alemão Richard Wagner.

Nesta sexta-feira, a Sala Suggia recebe o prólogo “O Ouro do Reno” (21h). No sábado serão apresentados os dois primeiros capítulos: “A Valquíria” (15h) e “Siegfried” (21h). O último capítulo “O Crepúsculo dos Deuses” é encenado no domingo (18h).

“É um projeto muito especial, muito ambicioso e muitíssimo exigente porque se trata de produzir, encenar, tocar e interpretar em três dias quatro óperas que fazem parte da tetralogia de Wagner”, realça António Jorge Pacheco.

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