Esther: a porca maravilha que motivou os donos a criarem um refúgio para suínos
Publicado em 09 de Março de 2014.
Os mini porcos estão na moda. Como tal, Derek Walter e Steve
Jenkins, um casal de Toronto resolveu adoptar um destes animais. Porém,
tal como muita gente já foi enganada na compra destes animais de
estimação, também este casal foi enganado e, em vez de adoptar um mini
porco, acolheu um porco doméstico normal.
Esther, assim lhe
chamaram. Esta porca doméstica foi rejeitada pela quinta onde nasceu, no
Verão de 2012. Derek e Steve souberam do caso e resolveram acolher o
animal, pensando que se tratava de um mini porco. Contudo, com o passar
do tempo, o animal continuou a crescer, até adquirir as proporções de um
porco doméstico normal.
Quando descobriram que afinal o animal não era um mini porco, este
casal não se conseguiu desfazer do animal, que já pertencia à família,
assim como os cães e gatos que já tinham.
Com mais de um ano e meio e 180 quilos, Esther – que já é um fenómeno na internet
– motivou os donos a mudarem de estilo de vida: Derek e Steve
tornaram-se vegetarianos. Agora, depois de descobrirem o quão magnífico
pode ser um porco, estes dois canadianos pretendem abrir um refúgio para
animais esta primavera.
“A ideia é construir um ambiente que seja acessível e interessante o
suficiente para atrair visitantes”, afirma Steve Jenkins, citado pelo Dodo.
“Queremos albergar principalmente porcos mas esperamos ter capacidade
para acolher todo o tipo de animais de quinta. Esperamos ser capazes de
manter um celeiro com todos ou quase todos os porcos ou uma espécie de
casa com chão limpo, cobertores e não feno. Qualquer coisa que estimule a
inteligência dos animais e leve as pessoas a considerarem-nos de forma
diferente”.
A ideia para a criação do refúgio surgiu da sensação de que este
poderia proporcionar mais espaço a Esther para brincar. Porém, Derek e
Steve indicam que educar os visitantes é a primeira motivação do
projecto. “Ver a Esther a brincar tal como os nossos cães foi a chave
para desencadear o projecto. Rapidamente percebemos que os porcos não
são animais idiotas, como se pensa, e queremos introduzir os visitantes a
esta realidade de uma forma suave. Não queremos encher os visitantes
com propaganda vegetariana nem a favor dos direitos dos animais,
queremos estimular esses aspectos através do contacto directo com os
animais”.
A longo prazo, estes dois canadianos esperam que o seu refúgio se
torne num local único, que as pessoas queiram visitar não só para ver os
animais mas também para brincar e aprender com eles. “É uma tarefa
enorme e os nossos objectivos são muito agressivos, sabemos disso. Mas
isto tornou-se mais numa missão do que num sonho e vamos cumprir essa
missão”, afirma Jenkins.
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