VISÃO
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(Lusa) -- A Câmara Municipal da Amadora vai lançar uma
campanha que visa "desmistificar rumores e preconceitos" em relação à
comunidade imigrante do município, formando "agentes anti-rumor" que
possam ter um efeito multiplicador na disseminação da informação.
A presidente da autarquia, Carla Tavares, explicou hoje à Lusa que a
campanha, denominada "Não alimente o rumor" e que vai ter como símbolo
um papagaio, resulta de um desafio lançado pelo Conselho Europeu e
arranca a 10 de setembro, assente nos resultados de um estudo que o
ISCTE -- Instituto Universitário de Lisboa está a ultimar e que aborda
questões como "a vivência e a empregabilidade" da comunidade imigrante
em Portugal.
O estudo do ISCTE tem como ponto de partida alguns "rumores" ou
preconceitos relativos à comunidade imigrante, como, por exemplo, "os
imigrantes não querem e não gostam de trabalhar", "os imigrantes roubam
trabalho aos portugueses", "os imigrantes vivem à custa dos subsídios e
outros apoios do Estado", "os imigrantes estão sempre ligados à
criminalidade" ou "crianças imigrantes só trazem problemas às escolas".
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Índia: restaurante coloca frigorífico na rua para que sem-abrigo possam tirar as sobras Quando a proprietária de um restaurante de Kochi, na Índia, viu uma mulher sem-abrigo a comer de um caixote do lixo, ao lado do estabelecimento, teve uma ideia: colocar um frigorífico na entrada do Pappadavada, para que os sem-abrigo se pudessem servir em segurança e, paralelamente, o restaurante reduzisse o desperdício alimentar. O frigorífico está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e todos se podem servir dele. Para além dos alimentos que, ainda que confeccionados, não são ingeridos pelos clientes ou colaboradores do restaurante, o frigorífico recebe várias refeições por lá colocadas por anónimos. Segundo Minu Pauline, citada pelo La Repubblica, o Pappadavada é responsável pela colocação de 75 a 80 refeições por dia no frigorífico. “O dinheiro é nosso. Mas os recursos pertencem à sociedade”, expli...
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