Observatório cria sistema europeu para detectar vítimas de tráfico e agressoresObservatório Contra Tráfico de Seres Humanos criou uma aplicação informática que será aplicada nos países da União Europeia. "Portugal deu uma enorme ajuda a todos os países da UE no combate a este crime", que segundo a Organização das Nações Unidas movimenta biliões de dólares anualmente, disse à agência Lusa o presidente do Observatório, criado há um ano. "É um sistema que considero muito eficaz porque se consegue ter a mesma informação aqui ou na Polónia, na República Checa, Áustria ou França", explicou Paulo Machado. O sistema, exemplificou, "é dotado de inteligência própria e pode detectar que uma vítima processada na República Checa aparenta ser uma vítima já processada na Polónia, ou que passou já em Portugal, ou que esteve em Espanha a trabalhar". Segundo o responsável do Observatório, a exercer funções desde Julho, "era preciso criar essa base harmonizada de indicadores e uma ferramenta informática utilizável por todos" os países. Na sua opinião, o incremento da informação partilhada entre países, de origem e de destino, é "particularmente relevante", porque "aumenta a capacidade de entender melhor o fenómeno". Portugal candidatou-se para a elaboração desta ferramenta depois de constar que "diferentes países europeus medem diferentemente o tráfico e portanto nunca existe uma noção boa, correcta do que se está a passar". O sistema deverá ser utilizado pelas forças de segurança e pelas Organizações Não Governamentais dos 27 países da UE. Agora, caberá aos decisores políticos europeus recomendar a sua utilização, contando Portugal com a ajuda da actual Presidência Sueca da UE. Neste momento, o observatório acompanha "150 casos sinalizados em Portugal de possível tráfico de mulheres, estrangeiras". O Observatório do Tráfico de Seres Humanos tem como missão recolher, tratar e difundir informação sobre tráfico de pessoas e formas diversas de violência de género. |
ZAP Ouvir 30 segundos de uma sonata de Mozart pode reduzir ataques de epilepsia Por Daniel Costa - 19 Setembro, 2021 Otto Erich / Wikimedia Wolfgang Amadeus Mozart, por Barbara Krafft (1764–1825) Ouvir a Sonata para Dois Pianos em Ré Maior (K448), de Wolfgang Amadeus Mozart, durante pelo menos 30 segundos, ajuda a reduzir a atividade elétrica cerebral associada à epilepsia resistente a medicação. Os resultados também sugerem que as respostas emocionais positivas à K448 podem contribuir para os seus efeitos terapêuticos . As conclusões são de um novo estudo publicado na revista Scientific Reports . Um estudo anterior já mencionava as qualidades terapêuticos desta sonata , mas não se sabia o impacto da duração da música e as razões que justificam este fenómeno, escreve o Medical Xpress . Em 1993, investigadores já tinham relatado que depois de estudantes universitários ouvirem esta sonata de Mozart durante dez minutos, eles mostraram ...
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