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Ciclo da seda ganha peso económico

Freixo de Espada à Cinta
FRANCISCO PINTO

Em Freixo de Espada à Cinta, o ciclo da seda começa a ganhar o peso económico que teve há varias décadas atrás, através da Associação para o Estudo, Defesa e Promoção do Artesanato local (AEPDA) que está dar um novo impulso à sericultura.

Criada há mais de 25 anos, a AEPDA está dar um novo impulso à sericultura, através da produção de exemplares únicos e manufacturados, que fazem suspirar muitas pessoas com vontade de ter uma peça num dos aposentos das suas casas.

Recorde-se que a produção de fio de seda em Freixo de Espada à Cinta já teve um peso considerável na economia local. Actualmente, e fruto de algum trabalho de investigação, a AEPDA tem conseguido levar longe os seus intentos, a partir da execução de peças únicas, como as colchas de seda, uma peça que marcou a história da roupa de cama das casas mais abastadas da região e que hoje ultrapassam fronteiras, já que cada modelo é único e exclusivo. Há ainda outras, como panos de mesa, tapetes, tolhas ou écharpes, sendo que o preço de cada peça pode ir desde os dois euros até aos quatro mil euros.

"Temos participado em várias feiras de artesanato em Portugal e Espanha. Muitas vezes não há grandes vendas, mas as pessoas preferem deslocar-se à associação para assistir in loco ao fabrico das peças para depois comparar", disse a presidente da AEPDA, Elvira Ferreira.

No que diz respeito à matéria-prima, a criação do casulo é feita no concelho de Freixo de Espada à Cinta. "Já foi efectuada uma candidatura a um projecto do PRODER com vista à plantação de mais amoreiras, que são o principal alimento do bicho-da-seda e, assim, aumentar a produção de fio de seda " explicou a responsável.

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