CORREIO da MANHÃ

Inovação: Tendências desenvolvidas da laparoscopia

Mini-incisão trata vesícula

É uma cirurgia menos invasiva – basta uma incisão de dois milímetros – e que permite uma recuperação rápida. A cirurgia minilaparoscópica, utilizada para tirar pedras da vesícula, já é realizada num hospital privado de Lisboa.

Por:Cristina Serra

Esta técnica está a dar os primeiros passos em Portugal e é mais evoluída do que a laparoscopia, cirurgia praticada desde 1987 que consiste na introdução de um tubo na cavidade abdominal, através de uma pequena incisão, normalmente feita por baixo do umbigo. Na laparoscopia, é insuflado um gás, que permite dilatar o abdómen e facilitar a observação dos órgãos internos. A minilaparoscopia permite fazer cirurgias, das mais simples às mais complexas, mas com incisões ainda mais pequenas no abdómen, como por exemplo para tratar um apêndice, o cólon, laquear trompas ou tirar um quisto hepático.

Existem outras duas tendências da laparoscopia: através de uma única incisão ou por orifícios naturais: boca, ânus, uretra ou vagina. Consoante os órgãos a tratar, os cirurgiões escolhem qual o procedimento.

A cirurgia pode ser feita através de uma única incisão umbilical, de 1,5 centímetros, por onde passam os três trocares (instrumentos) com os quais se vão colocar as pinças e a câmara para a cirurgia.

Entre as vantagens para os doentes estão a rápida recuperação no pós-operatório e a ausência de marcas da incisão, visíveis a olho nu.

MENOR USO DE ANESTESIA

Em comparação com as intervenções cirúrgicas convencionais, as três técnicas de laparoscopia trazem benefícios para o doente, pois resultam numa diminuição da dor intra e pós-operatória, com menor necessidade de anestesia. Além desta vantagem, a nova técnica implica uma menor complicação da ferida cirúrgica, isto é, menos probabilidade de infecção, hérnia e dor.

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