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SOCIEDADE Elvira Fortunato: “Se um japonês ou um americano conseguem, nós também conseguimos ” Aos 56 anos, uma das cientistas portuguesas mais premiadas de sempre, pioneira mundial na eletrónica transparente e na eletrónica de papel, fala da vida pessoal, da carreira, explica qual é o caminho para o sucesso na investigação científica e revela as suas ambições. O vencedor do Prémio Nobel da Física é anunciado na próxima terça-feira VIRGÍLIO AZEVEDO Entrevista Já perdeu a conta aos prémios que ganhou, diz apenas que “são muitos, umas dezenas”, mas o Horizon Impact Award 2020, o mais recente, que contemplou o seu projeto Invisible na área da eletrónica transparente, teve um impacto internacional que não esperava. “Tenho recebido mensagens de parabéns de todo o lado, mesmo de pessoas que nem conheço”, conta Elvira Fortunato, que considera a hipótese de ganhar o Nobel da Física “uma especulação”. O maior prémio que ambiciona é antes “finalizar o laboratório de excelência na área da m
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Medicamento português para a doença de Parkinson começou a ser vendido nos EUA e Japão N.N. 15 set 2020 15:11 Sapo Lifestyle O medicamento da BIAL para a doença de Parkinson começou a ser comercializado nos mercados norte-americano e japonês. De salientar que esta é a primeira vez que um medicamento de investigação portuguesa é comercializado no Japão, o terceiro mercado farmacêutico a nível mundial. Medicamento português para a doença de Parkinson começou a ser vendido nos EUA e Japão ESTELA SILVA/LUSA A comercialização deste fármaco decorre da recente aprovação pelas autoridades regulamentares de ambos os países, e está a ser realizada no âmbito dos acordos de licenciamento estabelecidos por BIAL com companhias farmacêuticas presentes nesses territórios. A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum depois da doença de Alzheimer. No Japão estima-se que existam 163 mil pessoas com Parkinson. Nos EUA cerca de um milhão de americanos vivem com esta doença e, a
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Pai e filho criam projeto que resultou em um aumento de 10% nas colônias de abelhas do mundo. As abelhas correm sério risco de extinção, mas esta dupla está fazendo tudo o que pode para salvá-las. Os inventores Stuart e Cedar Anderson, que são pai e filho, passaram dez anos tentando descobrir uma maneira de colher mel sem perturbar as abelhas, até que chegaram a uma solução: a Flow Hive, uma invenção que reproduz uma colmeia de verdade, mas não coloca as abelhas em risco na hora da colheita do mel. A invenção foi financiada pelo Indiegogo. Em 2015, a Flow Hive arrecadou US $ 12,2 milhões e se tornou a campanha de crowdfunding de maior sucesso na história da plataforma. Após 4 anos, sua invenção ajudou a criar pouco mais de 51.000 novas colônias de colmeias e deu início a um aumento de 10 por cento nas colônias de abelhas do mundo. “A taxa de iniciantes na apicultura dobrou em apenas uma década”, disse Kim Flottum, editor da Bee Culture . Os Andersons envi
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As investigadoras Maria do Carmo Pereira e Adriana Sánchez recebem hoje um prémio pelo trabalho desenvolvido na área do cancro do cérebro. AFP Os prémios, Maratona da Saúde para a Investigação em Cancro, são financiados pela sociedade civil, num valor total de 40.000 euros. A iniciativa tem como objetivo promover a investigação científica nesta área, em Portugal, e fomentar a descoberta de terapêuticas inovadoras. O valor dos prémios foi, maioritariamente, angariado através de donativos recolhidos durante um espetáculo televisivo com o mesmo nome. “Durante o concurso, organizado em parceria com a Fundação para a Ciência e Tecnologia e destinado a investigadores e médicos que se propuseram a desenvolver um projeto de investigação numa instituição sediada em Portugal, foram obtidas 109 candidaturas”, de acordo com os dados divulgados hoje. A avaliação das propostas ficou a cargo de um painel internacional de 76 cientistas na área do cancro e pelo conselho científico da Ma
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Portugueses desenvolveram uma vacina que acorda o sistema imunitário para destruir cancro "Portugueses  desenvolveram  uma vacina que acorda o sistema imunitário para  destruir  cancro. Em experiências com ratos o tratamento do  melanoma  tornou-se eficaz. A equipa é composta por cientistas portugueses e israelitas. Esta é uma estratégica para melhorar a resposta imunitária do organismo humano contra  cancro ". É desta forma que se inicia um artigo que foi largamente  partilhado  pelas redes sociais, relativamente a uma suposta vacina contra o cancro. A vacina terá sido desenvolvida por cientistas  portugueses  e  israelitas  com bons resultados em melanomas. No artigo, refere-se que apesar de a vacina só ter sido testada em ratos de laboratório, é possível que possa vir a ser administrada em humanos no futuro. A vacina tem como objetivo uma  "reeducação"  do sistema imunitário: "A vacina desenvolvida tem a capacidade de  'reeducar'  o s
Porque é que há diferenças de cores entre aves macho e fêmea? A resposta foi dada pela Universidade do Porto e a descoberta faz a capa da revista Science MadreMedia / Lusa 11   jun   2020   19:06 A descoberta científica do gene que origina as diferenças de cores entre aves macho e fêmea por investigadores da Universidade do Porto vai ser a capa da revista Science na próxima sexta-feira. “Ficámos bastante orgulhosos que o nosso artigo tenha sido escolhido para capa. É o reconhecimento que a nossa investigação tem uma relevância científica extraordinária. E adicionalmente, porque esta investigação foi liderada e implementada pela nossa equipa”, disse hoje à agência Lusa Ricardo Jorge Lopes, investigador do CIBIO-InBIO, Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos, InBIO Laboratório Associado da Universidade do Porto. O reconhecimento internacional da investigação científica é ainda mais “gratificante” para Ricardo Jorge Lopes, porque a capa da Science vai
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Português lidera equipa que testou potencial de nova vacina contra malária com bons resultados Uma equipa internacional de investigadores liderada por Miguel Prudêncio, do Instituto de Medicina Molecular (iMM), testou o potencial de uma nova vacina contra a malária em 24 voluntários, com resultados que "abrem caminho a uma estratégia de vacinação eficaz". A equipa, que integra ainda Robert Sauerwein do Radboud University Medical Center e Perry van Genderen do Erasmus MC (UMC Roterdam) da Holanda, publicou hoje, na revista científica Science Translational Medicine, os resultados do ensaio clínico de Fase 1/2a da potencial nova vacina contra a malária, denominada PbVac, que envolveu um total de 24 voluntários saudáveis. “Embora nenhum dos indivíduos vacinados ficasse totalmente protegido contra a doença, os resultados mostraram uma redução muito significativa de 95% na infeção hepática dos voluntários imunizados em relação aos indivíduos controlo, não imunizados