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Procriação assistida será mais acessível

Fertis é inaugurado no segundo semestre. Estado assume critérios deacesso ao financiamento do tratamento
HELENA TEIXEIRA DA SILVA

Facto: as mulheres têm filhos cada vez mais tarde. Facto: o pico da fecundidade situa-se entre os 20 e os 25 anos. Facto: até agora, em Portugal, a procriação medicamente assistida era um luxo pouco acessível. Novidade: deixou de ser. O Governo fixou novos critérios.

Fazendo jus à política de incentivo à Procriação Medicamente Assistida (PMA), o Ministério da Saúde anunciou ontem novos critérios de acesso às consultas e às PMA, uniformizando o acesso ao tratamento a nível nacional. Qualquer mulher, independentemente da idade, desde que referenciada pelo médico de família, poderá aceder a uma consulta de apoio à ferilidade.

O Estado assumirá o financiamento integral de todos os tratamentos de indução de ovulação; tentativas até três ciclos de inseminação intra-uterina e um ciclo de fertilização in Vitro e injecção-citoplasmática de espermatozóide (três ciclos a partir de 2011). O Fertis - sistema de informação de apoio aos projectos de fertilidade e de procriação medicamente assistida do Serviço Nacional de Saúde (SNS) - é um sistema informático que permitirá gerir de forma equitativa e transparente os processos de todos os casais em consulta , a nível nacional e deverá entrar em funcionamento já no segundo semestre deste ano.

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