Especialista diz que indústria alimentarestá a "espalhar modo de vida mortal"As grandes multinacionais da indústria alimentar ocidental estão a espalhar, globalmente, um "modo de vida mortal" ao vender produtos que potenciam doenças como obesidade e diabetes, defendeu hoje, sexta-feira, a especialista italiana Loretta Napoleoni. "Tenho sérias dúvidas de que a economia esteja a preparar um mundo melhor. Creio que está a prejudicar a nossa saúde, porque representa a alteração dos hábitos alimentares para o ponto em que os alimentos que ingerimos se tornam a principal causa da propagação de doenças como obesidade e diabetes", justificou a responsável na conferência sobre a saúde oftalmológica, que decorre até sábado em Sintra. Loretta Napoleoni defende que, "para impedir a disseminação da obesidade e da diabetes, é preciso reformar alguns segmentos da economia globalizada, mais especificamente a indústria alimentar, que não vende somente a dieta ocidental em todos os cantos do mundo, mas também um estilo de vida mortal". A conferencista garante que a diabetes e a obesidade estão directamente ligadas "à alta ingestão de gorduras saturadas, alimentos processados, e açúcar", substâncias que são "abundantes" na dieta ocidental, e que estão disseminados em todo o mundo através das multinacionais do sector. "Neste contexto, a medicina moderna pode fazer muito pouco. Projecções para 2025 mostram que o número de pessoas afectadas por estas doenças vai crescer rapidamente", disse Loretta Napoleoni, jornalista e escritora italiana. Para a especialista, é necessário criar uma aliança entre a medicina e a política para parar a propagação de doenças resultantes da má alimentação, como a "fast food", mesmo nesta altura de recessão económica. "O maior paradoxo da economia passa pelo facto de os alimentos processados manterem vivo o capitalismo. Mas o custo de curar as pessoas afectadas está a crescer e rapidamente ultrapassará as vantagens [económicas] das vendas de 'junk food'", adiantou. Organizada pela Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, esta conferência internacional junta dezenas de profissionais do sector da medicina. (HÁ NOTÍCIAS APARENTEMENTE MÁS QUE NOS PODEM AJUDAR A REFLECTIR E, ASSIM, TORNAR-SE BOAS NOTÍCIAS...) |
ZAP Ouvir 30 segundos de uma sonata de Mozart pode reduzir ataques de epilepsia Por Daniel Costa - 19 Setembro, 2021 Otto Erich / Wikimedia Wolfgang Amadeus Mozart, por Barbara Krafft (1764–1825) Ouvir a Sonata para Dois Pianos em Ré Maior (K448), de Wolfgang Amadeus Mozart, durante pelo menos 30 segundos, ajuda a reduzir a atividade elétrica cerebral associada à epilepsia resistente a medicação. Os resultados também sugerem que as respostas emocionais positivas à K448 podem contribuir para os seus efeitos terapêuticos . As conclusões são de um novo estudo publicado na revista Scientific Reports . Um estudo anterior já mencionava as qualidades terapêuticos desta sonata , mas não se sabia o impacto da duração da música e as razões que justificam este fenómeno, escreve o Medical Xpress . Em 1993, investigadores já tinham relatado que depois de estudantes universitários ouvirem esta sonata de Mozart durante dez minutos, eles mostraram ...
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