Campanha em Lisboa alerta para disfunção eréctilSaúde CATARINA CRUZ "Um Eléctrico Chamado Desejo" a circular por Lisboa atrai, desde logo, as atenções. Poderia tratar-se de um "remake" do filme realizado por Elia Kazan em 1951, com o galã Marlon Brando e a diva Vivien Leigh nos principais papéis, mas não. É uma acção de campanha que, a propósito do Dia Europeu da Disfunção Sexual e do Dia dos Namorados, ambos assinalados amanhã, pretende alertar para a disfunção eréctil, um problema que se estima afecte cerca de 500 mil portugueses. A campanha, lançada ontem, estende-se até ao dia 14 e decorre a bordo do "eléctrico do desejo". A viagem é gratuita e o percurso, delineado para propiciar o romance, inclui alguns pontos emblemáticos da cidade como a Estrela, Chiado ou Graça, enquanto são distribuídos panfletos que explicam a patologia e informam que a maioria dos casos de disfunção eréctil tem tratamento. "A maior parte das pessoas não tem conhecimento do que se passa em termos de opções terapêuticas na disfunção eréctil", refere o secretário-geral da Sociedade Portuguesa de Andrologia (SPA), Pepe Cardoso, que, em parceria com a farmacêutica Lilly Portugal, desenvolve esta campanha. Segundo Pepe Cardoso, a grande maioria dos afectados por este problema não recorre a consultas e o tema ainda é encarado como tabu, o que reforça a importância deste tipo de acções. Durante a tarde de ontem, várias pessoas subiram e desceram o "eléctrico do desejo", a maioria idosas, congratulando-se por não pagar bilhete. |
Índia: restaurante coloca frigorífico na rua para que sem-abrigo possam tirar as sobras Quando a proprietária de um restaurante de Kochi, na Índia, viu uma mulher sem-abrigo a comer de um caixote do lixo, ao lado do estabelecimento, teve uma ideia: colocar um frigorífico na entrada do Pappadavada, para que os sem-abrigo se pudessem servir em segurança e, paralelamente, o restaurante reduzisse o desperdício alimentar. O frigorífico está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e todos se podem servir dele. Para além dos alimentos que, ainda que confeccionados, não são ingeridos pelos clientes ou colaboradores do restaurante, o frigorífico recebe várias refeições por lá colocadas por anónimos. Segundo Minu Pauline, citada pelo La Repubblica, o Pappadavada é responsável pela colocação de 75 a 80 refeições por dia no frigorífico. “O dinheiro é nosso. Mas os recursos pertencem à sociedade”, expli...
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