Pais de bebés prematuros contam com apoio de associação A XXS - Associação Portuguesa de Apoio ao Bebé Prematuro, fundada em 2008 - tem como missão ajudar os bebés prematuros e as sua famílias a ultrapassarem aqueles que poderão ser os momentos mais difíceis das suas vida. Tudo parte de um princípio comum àqueles que apoiam: a partilha da experiência de quem já passou pelo nascimento de um filho prematuro e já viveu a mesma realidade. «A ideia de fundar esta associação resultou essencialmente da vontade de um grupo de pais conscientes de que há cada vez mais bebés a nascer no limite e que qualquer família pode ser, repentinamente, confrontada com esta realidade. E, principalmente, porque sentiram na sua experiência a existência de muitas lacunas e necessidades» , contam Paula Guerra e Carla Rocha, fundadoras da XXS. Em Portugal, seis em cada 100 bebés nascem com menos de 37 semanas de gestação, sendo a prematuridade no nascimento responsável por um terço da mortalidade infantil. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), entre 2000 e 2007 houve um acentuado aumento no número de prematuros: 31,5%. Hoje, calcula-se que os bebés com 36 semanas representam 9,1% do total de nascimentos a nível nacional. Foi neste sentido que este grupo de pais aceitou o convite da presidente da Secção de Neonatologia, da Sociedade Portuguesa de Pediatria, Teresa Tomé, de fundar uma associação com representatividade a nível nacional e europeu. Duas das fundadoras da instituição passaram pela angustiante experiência da prematuridade e pelo risco iminente de perder os seus filhos logo a partir do quarto mês de gravidez. Cientes das dificuldades e do sofrimento em ter um bebé prematuro, Paula Guerra e Carla Rocha decidiram utilizar a sua experiência de modo a apoiar quem enfrenta os mesmos problemas. |
ZAP Ouvir 30 segundos de uma sonata de Mozart pode reduzir ataques de epilepsia Por Daniel Costa - 19 Setembro, 2021 Otto Erich / Wikimedia Wolfgang Amadeus Mozart, por Barbara Krafft (1764–1825) Ouvir a Sonata para Dois Pianos em Ré Maior (K448), de Wolfgang Amadeus Mozart, durante pelo menos 30 segundos, ajuda a reduzir a atividade elétrica cerebral associada à epilepsia resistente a medicação. Os resultados também sugerem que as respostas emocionais positivas à K448 podem contribuir para os seus efeitos terapêuticos . As conclusões são de um novo estudo publicado na revista Scientific Reports . Um estudo anterior já mencionava as qualidades terapêuticos desta sonata , mas não se sabia o impacto da duração da música e as razões que justificam este fenómeno, escreve o Medical Xpress . Em 1993, investigadores já tinham relatado que depois de estudantes universitários ouvirem esta sonata de Mozart durante dez minutos, eles mostraram ...
Comentários