Pais de bebés prematuros contam com apoio de associação A XXS - Associação Portuguesa de Apoio ao Bebé Prematuro, fundada em 2008 - tem como missão ajudar os bebés prematuros e as sua famílias a ultrapassarem aqueles que poderão ser os momentos mais difíceis das suas vida. Tudo parte de um princípio comum àqueles que apoiam: a partilha da experiência de quem já passou pelo nascimento de um filho prematuro e já viveu a mesma realidade. «A ideia de fundar esta associação resultou essencialmente da vontade de um grupo de pais conscientes de que há cada vez mais bebés a nascer no limite e que qualquer família pode ser, repentinamente, confrontada com esta realidade. E, principalmente, porque sentiram na sua experiência a existência de muitas lacunas e necessidades» , contam Paula Guerra e Carla Rocha, fundadoras da XXS. Em Portugal, seis em cada 100 bebés nascem com menos de 37 semanas de gestação, sendo a prematuridade no nascimento responsável por um terço da mortalidade infantil. De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), entre 2000 e 2007 houve um acentuado aumento no número de prematuros: 31,5%. Hoje, calcula-se que os bebés com 36 semanas representam 9,1% do total de nascimentos a nível nacional. Foi neste sentido que este grupo de pais aceitou o convite da presidente da Secção de Neonatologia, da Sociedade Portuguesa de Pediatria, Teresa Tomé, de fundar uma associação com representatividade a nível nacional e europeu. Duas das fundadoras da instituição passaram pela angustiante experiência da prematuridade e pelo risco iminente de perder os seus filhos logo a partir do quarto mês de gravidez. Cientes das dificuldades e do sofrimento em ter um bebé prematuro, Paula Guerra e Carla Rocha decidiram utilizar a sua experiência de modo a apoiar quem enfrenta os mesmos problemas. |
Índia: restaurante coloca frigorífico na rua para que sem-abrigo possam tirar as sobras Quando a proprietária de um restaurante de Kochi, na Índia, viu uma mulher sem-abrigo a comer de um caixote do lixo, ao lado do estabelecimento, teve uma ideia: colocar um frigorífico na entrada do Pappadavada, para que os sem-abrigo se pudessem servir em segurança e, paralelamente, o restaurante reduzisse o desperdício alimentar. O frigorífico está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e todos se podem servir dele. Para além dos alimentos que, ainda que confeccionados, não são ingeridos pelos clientes ou colaboradores do restaurante, o frigorífico recebe várias refeições por lá colocadas por anónimos. Segundo Minu Pauline, citada pelo La Repubblica, o Pappadavada é responsável pela colocação de 75 a 80 refeições por dia no frigorífico. “O dinheiro é nosso. Mas os recursos pertencem à sociedade”, expli...
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