Bombeiros recebem mulheres no quartel ao fim de 75 anos

De um total de 23 recrutas, corporação recebeu 12 candidatas
ANA PEIXOTO FERNANDES

Doze recrutas femininas chegaram à escola de bombeiros dos voluntários de Vila Nova de Cerveira. É a primeira vez que a corporação abre portas a mulheres, apesar de há muito elas aspirarem a ser bombeiras. É a única corporação do distrito sem mulheres.

Com a inauguração de um novo quartel em 1 de Outubro de 2009, dia que aliás passou a designar-se Dia do Bombeiro no município, a corporação de Vila Nova de Cerveira inaugurou também uma nova era na sua história, com 75 anos. Com 60 elementos, todos homens, a corporação que até ali não tinha condições para mulheres, passou a ter instalações apropriadas para as poder receber. E porque já haveria até uma espécie de lista de espera, ao serem abertas inscrições para uma nova formação, dos 23 inscritos, 12 são mulheres. A instrução já está a decorrer e o JN visitou o quartel no dia da primeira aula em sala.

Carina Neiva, 18 anos, uma estudante residente em Campos, Vila Nova de Cerveira, foi das primeiras a inscrever-se na formação que está a decorrer no quartel da vila. "Desde miúda que os bombeiros me cativavam imenso. Estou a adorar estar aqui e, para mim, ser bombeira é o máximo", esclarece, explicando o que a levou a dar o passo: "Foi a vontade de ajudar e sentir-me útil à comunidade. Quem é bombeiro tem sempre a mesma ideia e a mesma motivação que é ajudar os outros".

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