Diminuição na desflorestação do pulmão do mundo

Ana Ganhão

No mês de Julho a degradação da floresta amazónica diminuiu face ao mesmo período do ano anterior.

Segundo fontes do governo brasileiro, a desflorestação na Amazónia atingiu os 485,1 km² no passado mês de Julho, representando uma redução de 42% face ao mesmo período do ano passado.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) registou esta redução da degradação da selva amazónica através do Sistema de Detecção de Desflorestação em Tempo Real (DETER), um método de observação por satélite que permite ter dados actualizados das actividades florestais.

O INPE indicou, no entanto, que a degradação da floresta poderia ser maior, uma vez que o satélite não detecta a actividade através das nuvens, que em Julho cobriram cerca de 29% da área observada na região amazónica.

Entre Agosto de 2009 e Julho de 2010, o sistema DETER registou um total de degradação da floresta de 2.296 km², enquanto no período anterior 2008/2009 begin_of_the_skype_highlighting 2008/2009 end_of_the_skype_highlight tinha sido de 4.375 km².

A Amazónia, considerada como o pulmão do planeta, tem uma extensão de 4,1 milhões de km² albergando mais de um terço de todas as espécies existentes no mundo. A sua rápida desflorestação é por isso um motivo de grande preocupação para instituições e organizações ambientais.

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