Jerome Goldstein, director do Centro de Investigação Clínica de S. Francisco, nos EUA, esteve esta semana em Lisboa para apresentar as conclusões da sua investigação no 21º Encontro da Sociedade Europeia de Neurologia (ENS).
De acordo com Goldstein, «a orientação sexual não é uma questão de opção, ela é essencialmente neurobiológica à nascença».
Aplicando várias técnicas de ressonância magnética, os resultados das suas pesquisas vêm demonstrar que a orientação sexual é definida pelo cérebro, na medida em que a forma e o tamanho, nomeadamente das amígdalas cerebrais, em pessoas heterossexuais e homossexuais é diferente.
No âmbito da conferência foram apresentados dados recentes que comprovam que o cérebro de homens homossexuais se assemelha ao de mulheres heterossexuais, enquanto o de homens heterossexuais se assemelha ao de mulheres homossexuais.
Ainda assim, os investigadores pretendem expandir a amostra que indica estas conclusões, de forma a aumentar a sua validade.
Goldstein salienta que tanto a neurobiologia como os estudos hormonais e a genética «têm muito para oferecer na área da compreensão das origens de todas as variações de orientação sexual».
SOL
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