Ambiente
O Japão proibiu a entrada da população dentro de um raio de 20 km em redor da central de Fukushima Daiichi, no nordeste do Japão, que teve os seus sistemas de resfriamento desactivados pelo terramoto e tsunami de 11 de Março.
Cerca de 80 mil pessoas foram retiradas da região junto à central que ainda está a libertar radiação, na pior crise nuclear do mundo desde Chernobil em 1986, o que obrigou o governo a repensar a sua política energética.
Os líderes do protesto, incluindo o Prémio Nobel em 1994, Kenzaburo Oe, e o músico Ryuichi Sakamoto, chamaram o protesto de «Adeus às Centrais de Energia Nuclear».
O ex-primeiro-ministro Naoto Kan disse à agência de notícias japonesa Kyodo News ter recebido informações de que cerca de 30 milhões de pessoas em Tóquio e nas províncias vizinhas poderiam ter de ser retiradas no cenário mais pessimista.
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