A instituição tinha suspendido parte dos seus serviços devido às obras de remodelação dos pisos de uma torre que albergam as colecções do Fundo Geral e de Reservados, porque os depósitos estavam já praticamente cheios, disse à Lusa a subdirectora da Biblioteca Nacional, Maria Inês Cordeiro.
O encerramento do serviço de leitura motivou vários protestos e o lançamento de uma petição que chegou às mãos dos deputados no verão passado, porque investigadores, leitores, bolseiros, estudantes ficariam impedidos de fazer pesquisa naqueles meses.
«Quem voltar a usar o serviço não vai notar grande coisa de novo», alertou Maria Inês Cordeiro, uma vez que as obras de remodelação foram sobretudo nos bastidores.
«O investimento mais importante é aquele que quase não se vê, de conservação e preservação das colecções. São dez pisos cheios de milhares de lâmpadas e quadros eléctricos. Foi tudo renovado. E há agora uma protecção eficiente contra incêndios», elencou a subdirectora.
Para 2012 está prevista a abertura de uma nova sala de leitura e a Biblioteca Nacional promete um serviço «mais ágil e mais racional do ponto de vista da gestão das colecções», sublinhou.
Em média, as salas de leitura e os serviços da Biblioteca Nacional são utilizados por 45.000 a 50.000 pessoas por ano.
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