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JN País > Porto > Maia Terra vai dar sustento a 41 famílias carenciadas HERMANA CRUZ Câmara da Maia inaugura hoje, domingo, a primeira horta do país destinada ao consumo e à venda de produtos biológicos. No rosto do casal Mimosa e Figueiredo transparece o nervoso miudinho de quem está mortinho por deitar as mãos à obra mas ainda não pode fazê-lo. "O nosso talhão é logo o primeiro", evidenciam os dois, com orgulho. Já têm tudo planeado. Cada semente a usar e o que plantar em cada cantinho dos 100 metros quadrados a que tiveram direito. "Vamos plantar morangos, cebolas e todo o tipo de verduras. Enfim, as miudezas", adiantam. Ao contrário da maior parte dos 41 maiatos que ganharam uma parcela na primeira horta de subsistência do país, que hoje vai ser inaugurada, na Rua da Igreja, na Freguesia de Santa Maria de Avioso, o casal Mimosa e Figueiredo já tem experiência nestas lides. "Temos toda a espécie de árvores de fruto no nosso quintal
"O dr. Silva Lopes que experimente viver com o salário mínimo nacional" * *Carvalho da Silva, líder da CGTP
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DN Peru Mulheres apelam à justiça internacional por pílula gratuita por Lusa As organizações feministas do Peru vão recorrer para a Comissão Inter-Americana de Direitos Humanos após a decisão do Tribunal Constitucional peruano de proibir a distribuição gratuita da pílula do dia seguinte nos estabelecimentos de saúde públicos. Duas associações vão recorrer à Comissão, que emana da Organização dos Estados Americanos, para denunciar uma decisão "abertamente discriminatória, que afecta as mulheres mais pobres do país" e "viola as obrigações do Estado, de respeitar os direitos das mulheres", afirmou terça-feira um dos grupos, o Movimento Manuela Ramos. Em meados de Outubro, o Tribunal Constitucional provocara protestos ao suspender a distribuição gratuita da pílula do dia seguinte, com o argumento de estar por provar que o anticoncepcional não tem um efeito abortivo num país onde o aborto é ilegal. Uma maioria de membros do governo e o corpo médico em peso ergueram-se co
VER, Valores,Ética e Responsabilidade A revista "CAIS" Pela dignificação do Homem Por Henrique Pinto* A revista Quando iniciámos, em 1994, a publicação mensal de uma revista, a ser vendida em exclusivo, na rua, por pessoas em situação de sem abrigo, o fotojornalismo e os trabalhos fotográficos de autor não se encontravam com muita facilidade entre a imprensa portuguesa. Ao perceber que um canal de informação genérica seria de todo insustentável, a Associação CAIS pensou, com a revista, em explorar uma forma de comunicação muito forte e ainda muito pouco presente (enquanto voz desligada da palavra), nas revistas da altura. Ao apostar na fotografia, a favor de uma causa social, a CAIS não só não correria o risco de não ser vendida como atrairia um novo público, interessado e ávido de trabalhos fotográficos. Partnership A Associação CAIS nasce de uma relação e é hoje o resultado de uma verdadeira partnership . Um pequeno grupo de profissionais de comunicação iniciaram o projecto
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Sociedade JN Natureza emenda erros do homem e ajuda a salvar Planeta Água resultante do degelo de glaciares favorece absorção de CO2 pelo fitoplâncton, o que ajuda a combater o aquecimento global. O gelo que derrete dos glaciares próximos da Península Antárctica devido ao aquecimento climático acelera o próprio processo de "descongelação" mas também permite ao oceano reter o dióxido de carbono absorvido pelo fitoplâncton, concluíram investigadores. Segundo os cientistas do centro de investigação British Antarctic Survey, a maior parte dos efeitos do aquecimento climático tem um retorno ou efeito de retroacção positivo: sem gelo, o calor da radiação solar é menos reflectido na atmosfera e mais absorvido pela água, o que acelera o mecanismo de degelo. No entanto, a absorção de CO2 pelo fitoplâncton oceânico retarda o aquecimento, destacaram os investigadores britânicos, que publicaram hoje os seus trabalhos na revi
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DN Teatro Sobreviver à dor, agora e sempre por MARIA JOÃO CAETANO A actriz Eunice Muñoz interpreta o comovente monólogo 'O Ano do Pensamento Mágico', de Joan Didion. O espectáculo encenado por Diogo Infante estreia-se amanhã no Teatro Nacional D. Maria II, onde há também uma exposição dedicada a Eunice, e fica em cena até 20 de Dezembro "A gente senta-se para jantar e a vida, tal como a conhecemos, acaba. Num instante muda tudo." Sentada no centro do palco do Teatro Nacional D. Maria II, no meio da escuridão, Eunice Muñoz dirige--se à plateia para contar a sua história. Começa com um aviso: isto também vai acontecer--vos, podem não saber quando nem como, mas vai acontecer-nos, acontece a todos sentirem a perda de alguém que amam. Esta mulher - que é, na verdade, a autora do texto, Joan Didion - perdeu o marido, repentinamente, e perdeu a filha após dois anos de luta de hospital para hospital. Perdeu, sofreu e sobreviveu. "Pensavam que eu estava louca. Estive louc
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DN Japão Óculos para ler em japonês frases em inglês e vice-versa por Lusa Investigadores japoneses conceberam um sistema visual e sonoro de tradução instantânea inglês-japonês, e vice-versa, baseado num pequeno estojo portátil associado a óculos que permitem ler numa língua o que alguém diz na outra. Com este protótipo, desenvolvido pelo grupo de electrónica e sistemas informáticos NEC, é possível conversar na língua materna com um interlocutor estrangeiro, nomeadamente em situações excepcionais que exigem compreensão mútua imediata, como consultas médicas ou diligências administrativas. "Estamos a trabalhar há uma dezena de anos em ferramentas de tradução automática simultânea", afirmou Kotaro Nagahama, responsável do acompanhamento do desenvolvimento de produtos do NEC. A ambição do grupo de produzir intérpretes electrónicos remonta a 1977, quando o então presidente, Koji Kobayashi, lançou o conceito "fusão do computador e da comunicação". Nessa altura, previu