Unidos pelo romantismoPrimeiro encontro gótico do Porto animou Pavilhão Rosa Mota. Aberto a quem queira perceber IVETE CARNEIRO A mentalidade gótica não é tão negra quanto se julga. Diz Marlene. O preto é só uma protecção, um luto pela perda de valores do romantismo. Diz Sérgio. São góticos. Críticos da sociedade. Juntaram-se a muitos outros, ontem, sábado, no primeiro Encontro Gótico do Porto. Liliana faz arte em metal. No folheto de apresentação da obra que expôs no encontro do Palácio de Cristal, tem um código de barras. É para alertar contra os rótulos com que são estigmatizados os que são diferentes. "Não somos mercadoria. Somos humanos". Com uma forma própria de estar na vida e na sociedade: de luto por ela ter esquecido valores como a cordialidade, a simpatia, o respeito, o espírito de ajuda. Diz Sérgio. Pela não-violência. Mas tudo isso contrasta com a agressividade da imagem, não? Sim. A imagem é isso mesmo. A crítica, sob a forma de arte. De rótulo. Mas um rótulo que não é o que "as pessoas" percebem. "Associam-nos muitas vezes a satanismo, a movimentos mais negros da religião". Diz Liliana. E é "tudo falso". Mesmo que cultivem o lado negro das coisas. Da roupa e não só. Dos espaços. Como aquelas ruas abandonadas do Porto que Liliana, outra, fotografa. Lugares onde, antes de haver espaços góticos, os góticos e subgéneros se juntavam para sentar-se e dar à letra. Só. Romantismo. |
Correio da Manhã No programa ‘China’s Got Talent’ Chinês sem braços emociona ao tocar piano com os pés Os casos de talento inesperado continuam a surpreender plateias em programas de televisão. Desta vez, na China, um jovem de 23 anos sem braços surpreendeu tudo e todos no programa ‘China’s Got Talent’ (o equivalente ao britânico que descobriu Susan Boyle) ao tocar piano com os dedos dos pés. Por: R.P.V. Liu Wei levou jurados e plateia às lágrimas com a sua interpretação do clássico ‘Mariage d’Amour’, de Richard Clayderman. Ao contar o seu caso, o concorrente explicou que perdeu os braços aos dez anos quando tocou num cabo de alta tensão durante um jogo de ‘escondidas’. “Para pessoas como eu, há duas opções. Uma é esquecer todos os sonhos, o que levaria a uma morte rápida e sem esperança, a outra é lutar sem braços para viver uma vida maravilhosa”, explicou Liu Wei no programa. Liu começou a dedicar-se ao piano com 18 anos e acabou por criar um estilo único, agora conhecid
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