No início foram detidas pelo menos 11 pessoas, entre as quais o rapper "Luaty" Beirão, já preso a 7 de Março, num protesto convocado anonimamente pela Internet, e o também músico "Carbono" Casimiro. Na noite de terça-feira fora detido Luís Bernardo, do Movimento Revolucionário de Intervenção Social, que promoveu a manifestação de ontem. Todos foram libertados.
O número de participantes no protesto, o segundo promovido pelo mesmo grupo – depois de uma manifestação que, a 2 de Abril, decorreu sem incidentes – é difícil de calcular. “As pessoas vão-se revezando, vão uns, vêm outros, a participação tem que ser vista numa perspectiva dinâmica”, disse Justino Pinto de Andrade, presidente do partido Bloco Democrático, que também participou na acção.
António Ventura, da Associação Justiça Paz e Democracia, disse ao PÚBLICO que os recentes protestos mostram “a vontade que jovens e cidadãos vão tendo de exercer os direitos e liberdades consagrados constitucionalmente”. “Há um aumento da consciência e da cidadania”, acrescentou. Para Pinto de Andrade, “está-se a conseguir quebrar o gelo. Até agora as pessoas receavam manifestar-se. Agora ousam manifestar-se”. A agência estatal Angop não tinha ontem na sua edição on-line referências à iniciativa.
O número de participantes no protesto, o segundo promovido pelo mesmo grupo – depois de uma manifestação que, a 2 de Abril, decorreu sem incidentes – é difícil de calcular. “As pessoas vão-se revezando, vão uns, vêm outros, a participação tem que ser vista numa perspectiva dinâmica”, disse Justino Pinto de Andrade, presidente do partido Bloco Democrático, que também participou na acção.
António Ventura, da Associação Justiça Paz e Democracia, disse ao PÚBLICO que os recentes protestos mostram “a vontade que jovens e cidadãos vão tendo de exercer os direitos e liberdades consagrados constitucionalmente”. “Há um aumento da consciência e da cidadania”, acrescentou. Para Pinto de Andrade, “está-se a conseguir quebrar o gelo. Até agora as pessoas receavam manifestar-se. Agora ousam manifestar-se”. A agência estatal Angop não tinha ontem na sua edição on-line referências à iniciativa.
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