Homens tapam estátuas femininas de Setúbal para denunciarem
"cultura desculpabilizante" da violência 
A Associação Homens Contra a Violência vai tapar as estátuas femininas do centro histórico de Setúbal na quinta-feira, numa ação para apelar aos homens que "mostrem que é importante penalizar uma cultura desculpabilizante da violência nas relações íntimas".
Em declarações à agência Lusa, o presidente da associação, José Manuel Palma, disse que na quarta-feira, Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, "serão tapadas as estátuas femininas do centro de Setúbal, numa acção simbólica contra a violência de género".
Para José Manuel Palma, "é importante penalizar uma cultura desculpabilizante da violência nas relações íntimas e mostrar que a violência de género não é uma coisa natural. É possível viver nas relações íntimas sem que haja uma violência".
"Não se pode dignificar a mulher, considerá-la a mais bela e inspiradora e depois matá-la, esquartejá-la e dar-lhe facadas. Queremos demonstrar claramente que isto não é natural", considerou.
"Andar à porrada nas relações íntimas não é de homem nem é de mulher, é algo que tem de ser erradicado", sublinhou o presidente da Associação Homens Contra a Violência.
Além de tapar as estátuas femininas, a associação vai ainda colocar uma "série de faixas" na rua, "declamar e ler textos" e juntar seis outras associações de defesa dos direitos das mulheres para mostrar que "a violência doméstica não pode ser desculpabilizada".
A acção será feita em Setúbal porque, além de ser o "berço da associação", é também o distrito, a par de Lisboa, onde mais mulheres morreram vítimas de violência doméstica no ano passado.
Em comunicado, o presidente da Comissão para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens da Assembleia Parlamentar do Conselho de Europa, Mendes Bota, apelou também hoje "à mobilização maciça dos homens para o combate à violência contra as mulheres".
Para José Manuel Palma, "é importante penalizar uma cultura desculpabilizante da violência nas relações íntimas e mostrar que a violência de género não é uma coisa natural. É possível viver nas relações íntimas sem que haja uma violência".
"Não se pode dignificar a mulher, considerá-la a mais bela e inspiradora e depois matá-la, esquartejá-la e dar-lhe facadas. Queremos demonstrar claramente que isto não é natural", considerou.
"Andar à porrada nas relações íntimas não é de homem nem é de mulher, é algo que tem de ser erradicado", sublinhou o presidente da Associação Homens Contra a Violência.
Além de tapar as estátuas femininas, a associação vai ainda colocar uma "série de faixas" na rua, "declamar e ler textos" e juntar seis outras associações de defesa dos direitos das mulheres para mostrar que "a violência doméstica não pode ser desculpabilizada".
A acção será feita em Setúbal porque, além de ser o "berço da associação", é também o distrito, a par de Lisboa, onde mais mulheres morreram vítimas de violência doméstica no ano passado.
Em comunicado, o presidente da Comissão para a Igualdade de Oportunidades entre Mulheres e Homens da Assembleia Parlamentar do Conselho de Europa, Mendes Bota, apelou também hoje "à mobilização maciça dos homens para o combate à violência contra as mulheres".
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