Cidades portuguesas aderem à iniciativa mundial para acabarcom a pena de morteDoze cidades portuguesas vão aderir segunda-feira à iniciativa da Amnistia Internacional que tem como objectivo chamar a atenção para a importância da abolição da pena da morte. Coruche, Figueira da Foz, Lajes do Pico, Tavira, Torres Vedras, Santarém, Moita, Nelas, Paredes, Matosinhos, Odivelas e Setúbal são as cidades que vão iluminar um pelourinho ou outro monumento de igual importância simbólica no âmbito da iniciativa "Cidades para a vida ? Cidades contra a pena de morte" da Amnistia Internacional (AI). Pedro Kupenski, da AI, disse à Agência Lusa que o objectivo é "deixar claro que a pena de morte é um sinal do passado", apesar de reconhecer que ainda "há um longo caminho a percorrer até que seja abolida de forma definitiva". "Portugal foi dos primeiros países a abolir a pena de morte no mundo e como tal tem responsabilidades acrescidas", afirmou, sublinhando que a participação das cidades portuguesas é importante para transmitir "uma mensagem inequívoca de que a aplicação da pena de morte deve ser abandonada". Segundo Pedro Kupenski, o número de execuções tem vindo a diminuir no mundo, assim como tem aumentado o número de países que estão no caminho da abolição da pena de morte. No entanto, lamentou que haja países que estão a utilizar a pena de morte como punição para crimes aos quais tradicionalmente não se aplicava. De acordo com o último relatório da AI, pelo menos 2390 pessoas foram executadas em 25 países e pelo menos 8864 foram condenados à morte em 52 estados em 2008. O relatório da AI "Condenações à morte e execuções em 2008" refere também que 72 por cento das 2390 execuções foram na China. O único país na Europa que ainda aplica a pena de morte é a Bielorrússia. "Cidades para a vida – Cidades contra a pena de morte" é uma iniciativa mundial que nasceu em 2002 pela mão da Comunidade de Sant'Egídio e que a Amnistia Internacional tem vindo a apoiar, tendo na primeira edição contado com a participação de mais de 80 cidades em todo o mundo. No ano passado aderiram à iniciativa quase mil cidades em todo o mundo. |
Índia: restaurante coloca frigorífico na rua para que sem-abrigo possam tirar as sobras Quando a proprietária de um restaurante de Kochi, na Índia, viu uma mulher sem-abrigo a comer de um caixote do lixo, ao lado do estabelecimento, teve uma ideia: colocar um frigorífico na entrada do Pappadavada, para que os sem-abrigo se pudessem servir em segurança e, paralelamente, o restaurante reduzisse o desperdício alimentar. O frigorífico está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e todos se podem servir dele. Para além dos alimentos que, ainda que confeccionados, não são ingeridos pelos clientes ou colaboradores do restaurante, o frigorífico recebe várias refeições por lá colocadas por anónimos. Segundo Minu Pauline, citada pelo La Repubblica, o Pappadavada é responsável pela colocação de 75 a 80 refeições por dia no frigorífico. “O dinheiro é nosso. Mas os recursos pertencem à sociedade”, expli...
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