Há um medicamento em ensaios clínicos que pode vir a ser o primeiro comprimido para a esclerose múltipla, escreveu ontem uma equipa de investigadores do Reino Unido na revista médica "New England Journal of Medicine".
A molécula cladribina (um agente anticancro, usado para tratar a tricoleucemia), parece ser capaz de reduzir "significativamente" a degradação neurológica e os episódios agudos da doença, adianta um comunicado da revista sobre o trabalho da equipa coordenada por Gavin Giovanonni, da London School of Medicine and Dentistry.
O estudo envolveu 1300 pessoas que sofrem de esclerose múltipla, durante dois anos, que tomaram esta droga oralmente.
Os resultados apontam para que o medicamento tenha de ser tomado apenas oito a dez dias por ano. Até agora, as drogas usadas para tratar esta doença eram apenas injectáveis.
Os pacientes que participaram no ensaio e tomaram a cladribina oralmente apresentaram 55 por cento menos probabilidades de sofrer um episódio agudo desta doença auto-imune que ataca o sistema nervoso, e 30 por cento menos hipóteses de sofrer um agravamento.
O estudo envolveu 1300 pessoas que sofrem de esclerose múltipla, durante dois anos, que tomaram esta droga oralmente.
Os resultados apontam para que o medicamento tenha de ser tomado apenas oito a dez dias por ano. Até agora, as drogas usadas para tratar esta doença eram apenas injectáveis.
Os pacientes que participaram no ensaio e tomaram a cladribina oralmente apresentaram 55 por cento menos probabilidades de sofrer um episódio agudo desta doença auto-imune que ataca o sistema nervoso, e 30 por cento menos hipóteses de sofrer um agravamento.
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