Testes à malária aceleram ajuda a povos em risco

Mortalidade
E. F.

Em cada um dos anos mais recentes, a malária tem feito cerca de 860 mil vítimas mortais, infectando cerca de 500 milhões de pessoas que, muitas vezes, ficam com sequelas.

Apesar de muitos esforços dirigidos ao combate a esta febre transmitida pela picada de mosquitos infectados, a doença mantém-se como das mais graves ameaças aos povos dos países em desenvolvimento. A Organização Mundial de Saúde (OMS) dedica-lhe a data de hoje.

A OMS anunciou que concluiu a avaliação de 29 testes rápidos à malária, tendo os seus especialistas decidido que 15 deles satisfazem os critérios definidos. Estes testes, assegura a OMS em comunicado, estão a ser particularmente úteis em zonas desprovidas de meios de diagnóstico como uma análise microscópica. E é precisamente em meios rurais remotos que a malária continua a contagiar mais e a matar mais.

Os países da África Equatorial são os mais afectados pela infecção, que também se mantém em largas áreas da Ásia e América Latina. A Europa não escapa à malária, havendo a hipótese de o aumento das temperaturas trazer a doença cada vez mais para Norte.

Na pista de uma vacina

A estratégia global de ataque à doença tem passado pela distribuição de redes mosquiteiras e fármacos, mas a falta de saneamento compromete os resultados positivos. Ainda está por descobrir uma vacina, apesar de esforços da investigação científica neste domínio. Em Portugal, onde a doença foi erradicada nos anos 50, têm-se distinguido neste trabalho equipas do Instituto Gulbenkian de Ciência e do Instituto de Medicina Molecular.

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