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A mostrar mensagens de dezembro 1, 2009
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DN Investigação Macacos imunes à SIDA podem ser chave da cura por PEDRO SOUSA TAVARES Duas espécies de símios africanos, o macaco verde e o mangabei cinzento, são capazes de controlar a resposta do seu organismo ao vírus de imunodeficiência, evitando o desenvolvimento da sida. Os símios estão na origem dos vírus VIH e VIH2. Agora, estas duas espécies estão a dar novas pistas que poderão conduzir os cientistas a um possível tratamento Dois estudos conduzidos em espécies de macacos portadores do VIS - vírus de imunodeficiência dos símios -, que nunca chegam a sofrer de sida, abrem novas perspectivas para o tratamento e eventual cura da doença em humanos, revela a edição deste mês do Journal of Clinical Investigation. A investigação, intitula- da Penn Study, foi conduzida em duas espécies originárias de África - o macaco-verde africano (Chlorocebus aethi- ops) e o mangabei-cinzento (Cercocebus atys) - consideradas "reservatórios naturais" do VIS. Este último é, aliás, apontado
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Correio da Manhã Hospital St. Marta: Oito intervenções desde Janeiro Tratamento evita operar coração O que até há pouco tempo só se solucionava com uma complexa operação ao coração pode agora ser resolvido com uma simples intervenção (cateterismo) sem anestesia geral. O médico António Fiarresga, de 35 anos, é o responsável pela introdução em Portugal desta técnica para combater a cardiomiopatia hipertrófica, a doença cardíaca congénita mais frequente. O cardiologista do Hospital de Santa Marta (Lisboa) realizou a primeira intervenção no País em Janeiro e, desde então, fez mais sete. "Doentes que não davam dois passos sem sentir grande fadiga podem passar a ter uma vida normal", afirma o clínico, que aprendeu o procedimento na Alemanha com Lothar Faber, pioneiro desta técnica. Estes doentes apresentam um espessamento do músculo cardíaco e quase metade tem uma obstrução à saída do sangue do coração, que provoca cansaço extremo ou dor no peito. Esta forma é chamada cardiomiopati
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VISÃO "Ficaria feliz se a AMI não tivesse razão de ser" Patrícia Fonseca Cinco perguntas a Fernando Nobre, na semana em que a maior organização de assistência médica portuguesa cumpre 25 anos. Veja também a INFOGRAFIA ANIMADA que mostra actuação da AMI em todo o mundo. Nenhuma outra organização nacional ajudou tantas pessoas, em tantos locais do mundo: a AMI - Assistência Médica Internacional cumpriu já mais de 200 missões humanitárias, em 65 países, sempre sob a liderança do seu fundador, o médico Fernando Nobre. Aos 59 anos, mantém o espírito inconformado, como se depreende da conversa telefónica com a VISÃO, a partir do Benin. O homem que consegue ter na voz a alegria das crianças, falando do centro de saúde que ajudou a construir naquele país africano, é o mesmo que não se cala, perante as gigantescas necessidades da população mundial: "Sei que tudo o que fazemos não passa de uma gotinha de água. Mas é nosso dever indeclinável contribuir com essa gotinha para o bem
JN Sociedade "O Norte será aquilo que quiser ser" IVETE CARNEIRO, JOSÉ CARMO Presidente da única empresa portuguesa com medicamento patenteado tem palavra de eleição: responsabilidade. Quer explicar racionalmente a parapsicologia, nunca foi a Vilar de Perdizes, não tem fé. A não ser na responsabilidade. "Gosto muito da palavra responsabilidade". Aquela com que cada um deve "assumir a sua postura perante a vida". A mesma que gostaria de ver nas regiões regionalizadas, cansado que está de ver as culpas atiradas à capital sem nada ser feito em contrário. Luís Portela, médico e empresário, dirige o único laboratório farmacêutico português com um medicamento desenvolvido e patenteado. Com a perspectiva de outros cinco, diz candidamente que nunca se sentiu um "homem de negócios". Almoçámos com ele e tentámos perceber como é que a Bial, que dirige há 30 anos, consegue singrar na crise. A resposta do rapaz
JN País > Guimarães Mulheres perdem medo de denunciar violência familiar EMÍLIA MONTEIRO Onze por cento dos homens sinalizados pelo Espaço Informação Mulher já foram condenados . Em oito meses, o gabinete dedicado pela Câmara de Guimarães às mulheres registou 24 novos processos de violência doméstica. As mulheres estão a perder o medo e a vergonha de apresentar queixa junto das autoridades. Onze por cento dos homens sinalizados pelo Espaço Informação Mulher (EIM), criado pela Câmara de Guimarães, já foram condenados por violência doméstica e são reincidentes. Foram condenados mas continuam a 'conviver' com a vítima de maus-tratos. Desde Janeiro a Agosto de 2009, o EIM registou mais 24 novos processos (uma média de três por mês) envolvendo situações de violência familiar. "E o número não pára de aumentar", referiu fonte ligada ao Espaço. Em traços gerais, o perfil do casal onde há violência é claro. O homem, agressor, tem mais de 40 anos, tr
JN Sociedade Cadeiras de rodas "ensinam" políticos SALOMÃO RODRIGUES O número de pessoas com deficiência inscritas nos centros de emprego subiu 32% nos últimos dois anos. Para dar o exemplo, autarcas, empresários e técnicos de Santa Maria da Feira andaram ontem, quinta-feira, de cadeira de rodas. Vereadores, presidentes de Junta de Freguesia, empresários e técnicos da construção civil enfrentaram grandes dificuldades quando, na manhã de ontem, tentaram deslocar-se algumas dezenas de metros nas ruas do centro histórico da cidade da Santa Maria da Feira e ter acesso aos serviços públicos. Não tiveram que enfrentar nenhum problema relacionado com o trânsito automóvel ou um inesperado corte de estrada. As dificuldades estiveram apenas relacionadas com o facto de efectuarem o percurso sentados numa cadeira de rodas, aceitando desta forma o desafio lançado pela Câmara de Santa Maria da Feira no âmbito do Dia Internacional das Pessoas com
JN Sociedade Doação de órgãos é um acto de solidariedade Comissão Nacional da Pastoral da Saúde defende a sensibilização para a doação de órgãos, quer em vida ou após a morte, considerando que esta é uma "forma privilegiada de solidariedade". Nas conclusões do XXII Encontro Nacional da Pastoral da Saúde, que hoje, quinta-feira, termina em Fátima, com o tema "Transplante de órgãos, doação para a vida", sustenta-se "que se sensibilizem as populações para a doação de órgãos numa sociedade que se quer solidária". A comissão preconiza mesmo a elaboração de material de informação que "dê notícia das muitas situações clínicas em que a transplantação de órgãos proporciona às pessoas que eram doentes quer a cura das suas limitações quer a qualidade de vida que sempre desejaram ter". "Este material será depois posto à disposição das comunidades cristãs, que querem colaborar na difusão da ideia de que a doaçã
Tudo o que nos diz para sermos livres e com dignidade, é boa notícia. JN Sociedade "Não tenho de me envergonhar de ser vítima" JOANA CARNEIRO Casou com 20 anos. Queria ser feliz. Nunca o foi. A violência começou ainda no namoro, "Foi só um estalo". Mas esse "só" foi a primeira gota de uma tempestade. O olhar de "Maria" contrasta com a cor viva da camisola. Auxiliar de acção educativa, não tem "grandes estudos". Já não tem vergonha da sua história, apenas de a ter vivido. "Não tenho de me envergonhar de ser vítima", tenta convencer-se. Casada com um camionista, diz nunca ter sabido o que era um carinho. "Só sexo. Era o que ele queria". O sexo foi a razão de todas as tormentas. Sempre que recusava relações, o inferno (re)começava, "Queria sexo e tinha de tê-lo". Tiveram dois filhos. Para o marido, eram só duas bocas para alimentar: "nunca
JN Sociedade (Vejamos nesta notícia o que ela tem de provocador.Isso pode ser positivo para uma mudança de atitude) "Preferia que me batesse, pelo menos, tocava-me" JOANA CARNEIRO Trinta e oito anos. Professora universitária, um casamento de 11 anos com um médico, um filho de nove. Um cancro na mama aos 32 e seis anos de violência psicológica. A promessa de amor e felicidade eterna acabou quando chegou a casa depois de ter tirado o peito esquerdo, "naquela noite disse-me para não me despir", conta Ana Maria (nome fictício). Antes, "fazíamos amor todas as noites". Desde então, "nunca mais me tocou". "Tinha um corpo invejável", confessa sem falsos pudores. O marido orgulhava-se da mulher que tinha ao lado, "gostava que me vestisse bem, arrojadamente". No dia em que tirou o peito, Ana perdeu a "feminilidade", disse-lhe o marido. Seria de esperar que ele, médico, fosse superior às marcas no corpo. Mas "tudo m