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Irão: As eleições presidenciais onde se joga futuro do Médio Oriente
De Teerão “sopram ventos de mudança”
Margarida Santos Lopes
Se nenhum candidato obtiver 50 por cento na primeira volta, haverá uma segunda, dia 19. Há quem acredite que Ahmadinejad, mesmo com fraude, será derrotado por Moussavi

Trinta anos depois da revolução islâmica e 20 após a morte do ayatollah Khomeini, os iranianos vão hoje às urnas eleger um Presidente e definir se o futuro do Médio Oriente será de paz ou de guerra. Nenhum candidato a um segundo mandato foi derrotado desde o fim da monarquia em 1979, mas a vitória de Mahmoud Ahmadinejad é tudo menos certa.

“Os ventos que sopram são de mudança, e não só em Teerão, a capital, mas noutras regiões urbanas, das mais pequenas às maiores”, diz ao PÚBLICO por e-mail, Zhand Shakibi, professor de Política Comparada e especialista em Irão na London School of Economics (LSE). “Vai haver uma grande participação. Até há duas, três semanas, era de facto a indiferença que reinava, mas agora as pessoas estão a deixar-se mobilizar.”

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