"O cônsul de Bordéus" já roda em Viana do CasteloAs filmagens de "O cônsul de Bordéus" arrancaram ontem, terça-feira, na serra de Santa Luzia, em Viana do Castelo. A longa-metragem, que se baseia na história de Aristides de Sousa Mendes, tem como protagonista Vítor Norte. Assim, o actor vai vestir a pele de um diplomata que, às escondidas de Oliveira Salazar, atribui cerca de 30 mil vistos a refugiados perseguidos pelo regime, em 1940. Em declarações à Lusa, Vítor Norte admitiu que vestir a pele da personagem é uma "responsabilidade acrescida", uma vez que "foi uma pessoa que sacrificou a sua própria vida para salvar muita gente". O filme cruza, então, a história real de Aristides de Sousa Mendes com a ficção de um refugiado, que, no futuro, se tornará um maestro, num argumento da autoria de António Torrado e João Nunes. A escolha da cidade minhota deriva do facto de esta se parecer com o que era Bordeús na década de 40, como explicou João Correa, que divide a realização com Francisco Manso. No primeiro dia de gravações, regado com muita chuva e frio, filmou-se a cena em que o "cônsul" comanda uma coluna de carros com os refugiados, numa tentativa de fuga desde França até Portugal. As filmagens vão realizar-se em Viana do Castelo, até 29 de Novembro, envolvendo mais de 1200 figurantes. A produção do filme está orçada em três milhões de euros. Segundo os realizadores, a estreia da obra deverá acontecer até ao próximo mês de Junho. Do elenco, também fazem parte nomes como Carlos Paulo, Leonor Seixas, São José Correia, Laura Soveral e Pedro Cunha. |
Índia: restaurante coloca frigorífico na rua para que sem-abrigo possam tirar as sobras Quando a proprietária de um restaurante de Kochi, na Índia, viu uma mulher sem-abrigo a comer de um caixote do lixo, ao lado do estabelecimento, teve uma ideia: colocar um frigorífico na entrada do Pappadavada, para que os sem-abrigo se pudessem servir em segurança e, paralelamente, o restaurante reduzisse o desperdício alimentar. O frigorífico está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e todos se podem servir dele. Para além dos alimentos que, ainda que confeccionados, não são ingeridos pelos clientes ou colaboradores do restaurante, o frigorífico recebe várias refeições por lá colocadas por anónimos. Segundo Minu Pauline, citada pelo La Repubblica, o Pappadavada é responsável pela colocação de 75 a 80 refeições por dia no frigorífico. “O dinheiro é nosso. Mas os recursos pertencem à sociedade”, expli...
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