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Aerogeradores

Eólicas domésticas ajudam a diminuir conta da electricidade

por BRUNO ABREU

Eólicas domésticas ajudam a diminuir conta da electricidade

Pode correr apenas uma leve brisa ou um vento mais forte, mas uma coisa é certa: é possível aproveitá-los para produzir energia. As eólicas domésticas estão cada vez mais eficientes e mostram-se uma boa solução para poupar. São excelentes para complementar as falhas dos painéis solares, gerando electricidade. E ainda podem tornar-se boa fonte de receita

São silenciosos, eficientes, mesmo com pouco vento, e até o primeiro- -ministro José Sócrates tem um na residência de São Bento. São os aerogeradores (ou eólicas) domésticos que, dependendo da força do vento, podem fazer com que nunca mais gaste dinheiro em electricidade na sua casa.

"São mais pequenos, mas têm a eficiência energética das grandes eólicas", explica ao DN Ana Estanqueiro, directora do Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG - antigo INETI, Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação), que desenvolveu o aerogerador doméstico português: o Turban.

O modo de funcionamento destes aparelhos é simples: A energia do vento faz girar as pás da turbina que por sua vez fazem rodar um eixo. Este eixo põe em funcionamento o gerador, onde campos magnéticos convertem a energia rotacional em electricidade.

Mas nem todos os locais são bons para colocar uma eólicadoméstica: "Se viver fora de Lisboa ou Porto, grande centros habitacionais, deve optar pelo modelo horizontal. Se morar em grandes cidades, o vertical será o mais adequado", explica a directora do LNEG. Na cidade, a variação da direcção do vento é muito elevada devido à dimensão dos edifícios e dos inúmeros obstáculos. Isto faz com que o modelo vertical ["aquele que parece uma batedeira"] seja mais adequado, pois, apesar de ser menos eficiente, lida melhor com estas variações. Fora das cidades, o vento corre livremente e os aerogeradores horizontais ["semelhantes às ventoinhas"] aproveitam melhor a sua força.

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