O poder de um comprimidoA história de... Mário Beja Santos O assessor principal da União Geral de Consumidores tem dedicado a vida à defesa do consumidor. Ontem, quarta-feira, lançou um livro sobre um tema inédito: a relação dos consumidores com os medicamentos. Chega a ser tão forte a relação do comprimido com quem o toma rotineiramente que a sua alteração, saída de mercado ou simples inexistência na farmácia podem ter um efeito pessoal devastador. Por conhecer de perto esta relação "emocional" com os medicamentos, Mário Beja Santos tem dedicado particular atenção ao assunto nos últimos anos. O assessor da União Geral do Consumidor lançou, ontem, em Lisboa, um livro que se apresenta como um "roteiro prático de saúde" ou um "guia dos direitos do consumidor de medicamentos". "Quem Mexeu no Meu Comprimido?" foi lançado no Museu da Farmácia e estará nas livrarias com a chancela do Círculo de Leitores. O autor, que tem um currículo de mais de 30 anos de defesa dos direitos do consumidor, vem agora defender que entre este e o medicamento tem de se interpor necessariamente o farmacêutico. "Este manual de divulgação procura reflectir sobre a forma como devemos ser atendidos pela equipa da farmácia, instando o leitor a ser mais exigente no diálogo que em todas as circunstâncias deve procurar estabelecer ao balcão da sua farmácia", lê-se na nota introdutória. "Em tempos de automedicação tenho dito sempre 'use e abuse do aconselhamento farmacêutico'", afirmou o autor ao JN, sublinhando que "o medicamento é um assunto de segurança e de qualidade de vida". Questões tão prosaicas como saber o que é importante guardar no armário de farmácia lá em casa, saber escolher os medicamentos ou conhecer como se formam os preços e qual o papel do Estado são abordadas no livro de forma clara. "Se houvesse alguma grande mensagem de alcance prático do todo deste livro, ela devia ser a seguinte: devemos sair da farmácia com o conhecimento do medicamento que adquirimos, de modo a que saibamos para que serve, que melhoras devemos esperar e ao fim de quanto tempo, qual a duração do tratamento, quais as eventuais reacções adversas, que alimentos e medicamentos são de evitar e quais os cuidados a ter com a toma", resumiu. |
ZAP Ouvir 30 segundos de uma sonata de Mozart pode reduzir ataques de epilepsia Por Daniel Costa - 19 Setembro, 2021 Otto Erich / Wikimedia Wolfgang Amadeus Mozart, por Barbara Krafft (1764–1825) Ouvir a Sonata para Dois Pianos em Ré Maior (K448), de Wolfgang Amadeus Mozart, durante pelo menos 30 segundos, ajuda a reduzir a atividade elétrica cerebral associada à epilepsia resistente a medicação. Os resultados também sugerem que as respostas emocionais positivas à K448 podem contribuir para os seus efeitos terapêuticos . As conclusões são de um novo estudo publicado na revista Scientific Reports . Um estudo anterior já mencionava as qualidades terapêuticos desta sonata , mas não se sabia o impacto da duração da música e as razões que justificam este fenómeno, escreve o Medical Xpress . Em 1993, investigadores já tinham relatado que depois de estudantes universitários ouvirem esta sonata de Mozart durante dez minutos, eles mostraram ...
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