Canções que ajudavam a matar a fomeCantigas da serra da Gardunha do início do século XX foram resgatadas do risco de extinção pelo grupo Ninho, que as gravou num disco distribuído com uma escultura. A recolha das músicas foi feita junto de pessoas com mais de 70 anos. "São músicas que já os avós delas cantavam", explica Miguel Carvalhinho, músico e professor de guitarra clássica na Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) de Castelo Branco. "Estamos a trabalhar um reportório com um mínimo de 100 anos" e que faz parte da identidade regional e do país. Aliás, o músico garante que são temas que ainda inspiram música contemporânea, mas com tendência para se perder. "Estas músicas antigas perdem-se porque já não cumprem a função para que foram criadas", ou seja, já não se sacha o milho, já ninguém faz a monda do trigo ou outros trabalhos agrícolas em que as cantigas marcavam o ritmo. |
Índia: restaurante coloca frigorífico na rua para que sem-abrigo possam tirar as sobras Quando a proprietária de um restaurante de Kochi, na Índia, viu uma mulher sem-abrigo a comer de um caixote do lixo, ao lado do estabelecimento, teve uma ideia: colocar um frigorífico na entrada do Pappadavada, para que os sem-abrigo se pudessem servir em segurança e, paralelamente, o restaurante reduzisse o desperdício alimentar. O frigorífico está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e todos se podem servir dele. Para além dos alimentos que, ainda que confeccionados, não são ingeridos pelos clientes ou colaboradores do restaurante, o frigorífico recebe várias refeições por lá colocadas por anónimos. Segundo Minu Pauline, citada pelo La Repubblica, o Pappadavada é responsável pela colocação de 75 a 80 refeições por dia no frigorífico. “O dinheiro é nosso. Mas os recursos pertencem à sociedade”, expli...
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