Levar as artes cénicas às gentes das favelas

Levar a arte aos jovens das favelas é um dos desafios que há mais de 20 anos motivam o grupo teatral brasileiro Nós do Morro. Ao fazê-lo, a companhia dá resposta a outro propósito: fomentar a criatividade dos seus elementos.

Quebrar preconceitos e transformar o Vidigal - uma favela onde vivem cerca de 30 mil pessoas - num grande pólo cultural do Rio de Janeiro tem sido uma empreitada de muito esforço. A ideia foi criar um meio de "transformar a oportunidade em qualidade", afirma à Lusa Guti Fraga, mentor do projecto que recebeu mais de 1600 crianças em duas décadas.

Para Fraga, também actor e director da companhia, "a fusão sócio-cultural não alimenta guetos e abre um leque de possibilidades dentro da arte". Fundado em 1986, o Nós do Morro é uma das organizações mais antigas do Rio de Janeiro a trabalhar para a inclusão, formando actores, técnicos de artes cénicas e profissionais audiovisuais. Hoje promove mais de 20 ateliers num espaço de mil metros quadrados no morro do Vidigal, reunindo 30 professores e 500 alunos.

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