Levar as artes cénicas às gentes das favelasLevar a arte aos jovens das favelas é um dos desafios que há mais de 20 anos motivam o grupo teatral brasileiro Nós do Morro. Ao fazê-lo, a companhia dá resposta a outro propósito: fomentar a criatividade dos seus elementos.Quebrar preconceitos e transformar o Vidigal - uma favela onde vivem cerca de 30 mil pessoas - num grande pólo cultural do Rio de Janeiro tem sido uma empreitada de muito esforço. A ideia foi criar um meio de "transformar a oportunidade em qualidade", afirma à Lusa Guti Fraga, mentor do projecto que recebeu mais de 1600 crianças em duas décadas. Para Fraga, também actor e director da companhia, "a fusão sócio-cultural não alimenta guetos e abre um leque de possibilidades dentro da arte". Fundado em 1986, o Nós do Morro é uma das organizações mais antigas do Rio de Janeiro a trabalhar para a inclusão, formando actores, técnicos de artes cénicas e profissionais audiovisuais. Hoje promove mais de 20 ateliers num espaço de mil metros quadrados no morro do Vidigal, reunindo 30 professores e 500 alunos. |
Índia: restaurante coloca frigorífico na rua para que sem-abrigo possam tirar as sobras Quando a proprietária de um restaurante de Kochi, na Índia, viu uma mulher sem-abrigo a comer de um caixote do lixo, ao lado do estabelecimento, teve uma ideia: colocar um frigorífico na entrada do Pappadavada, para que os sem-abrigo se pudessem servir em segurança e, paralelamente, o restaurante reduzisse o desperdício alimentar. O frigorífico está disponível 24 horas por dia, sete dias por semana, e todos se podem servir dele. Para além dos alimentos que, ainda que confeccionados, não são ingeridos pelos clientes ou colaboradores do restaurante, o frigorífico recebe várias refeições por lá colocadas por anónimos. Segundo Minu Pauline, citada pelo La Repubblica, o Pappadavada é responsável pela colocação de 75 a 80 refeições por dia no frigorífico. “O dinheiro é nosso. Mas os recursos pertencem à sociedade”, expli...
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